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21.07.2020 Prefeitura e a Fundação Cultural lamentam a morte de Lúcia Camargo, ex-presidente da FCC

A Prefeitura e a Fundação Cultural de Curitiba lamentam a morte da jornalista e gestora cultural Lúcia Camargo, aos 76 anos, nesta segunda-feira (20), em São Paulo.

“Lúcia foi incansável articuladora cultural em Curitiba, no Paraná e no Brasil. Seja recebida na eternidade com cânticos de glória. Cai a cortina sobre uma vida dedicada às mais lindas e sensíveis expressões da alma humana", declarou o prefeito Rafael Greca.

O prefeito lembrou que a trajetória de Lúcia Camargo é marcada pelo grande apoio e incentivo aos artistas e também ao Festival de Teatro, à Oficina de Música, à Camerata Antiqua de Curitiba, à Orquestra Sinfônica do Paraná, ao Balé Teatro Guaíra, aos corais Brasileirinho e Brasileirão, e a grupos de teatro, trupes de circo e humildes titeriteiros. “Foi uma mestra da vida e das artes cênicas”, afirmou o prefeito.

Para a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina de Castro, Lúcia Camargo deixa a sua marca na cultura da cidade. “Lamento profundamente a perda dessa profissional admirável que teve sempre o compromisso, dedicação, entusiasmo e paixão pelo trabalho na área cultural. Tive a oportunidade de trabalhar com Lúcia, quando presidente da Fundação Cultural de Curitiba, sendo a convivência de muito aprendizado. Nosso reconhecimento pelo importante legado e a trajetória vitoriosa que certamente irão continuar inspirando a todos nós”, disse Ana Cristina.

Trajetória

Lúcia Camargo foi diretora executiva (1979-1983) e presidente da Fundação Cultural de Curitiba (1989-1992). Como diretora da Fundação Cultural, sua atuação foi marcante, principalmente nos primeiros anos da FCC, quando implementou uma política inovadora para a época, responsável por uma efervescência cultural com reflexos até hoje.

Foi também secretária de Estado da Cultura (1998 – 2004) e professora do Curso de Comunicação da Universidade Federal do Paraná e da Universidade Católica do Paraná. Com um trabalho já reconhecido, assumiu a representação do escritório regional da Funarte.

Com esse currículo, foi convidada a dirigir importantes instituições culturais fora do Paraná. Foi diretora artística do Teatro Municipal de São Paulo, presidente do Instituto Cultural da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e presidente da Fundação Clóvis Salgado, em Belo Horizonte. Mais recentemente, foi secretária-adjunta de Cultura do Estado de São Paulo e atualmente exercia a função de coordenadora de projetos especiais da organização SP Escola de Teatro.

Autor: Assessoria de Imprensa

Fonte: Fundação Cultural de Curitiba

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