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14.12.2021Fundação Cultural de Curitiba lamenta a morte do artista plástico Fernando Calderari

 É com pesar que a Prefeitura e a Fundação Cultural de Curitiba recebem a notícia do falecimento do artista plástico Fernando Calderari. O prefeito Rafael Greca decretou luto oficial pela morte do pintor.

“Fernando Calderari, pintor insígne – nascido na Lapa, atuante toda sua vida nas Belas Artes em Curitiba – morreu hoje aos 82 anos. Célebre em suas telas evocando o mar, sua obra fixada em praias imaginárias, sombreadas de nuvens. Hoje seu barco ancorou no porto, redes recolhidas, velas enfunadas. Não mais o temor das vagas. Agora a Paz da Eternidade, como diria a poetisa imortal Carmem Carneiro. Bendita seja sua Memória. Foi grande e foi nosso”, declarou o prefeito.

Reconhecido como um dos mais importantes pintores paranaenses, Calderari teve uma longa trajetória nas artes visuais. Ficou conhecido internacionalmente pelas suas marinas. Sua obra fez parte da exposição “Mar Português”, realizada em Brasília, quando Rafael Greca foi ministro dos 500 Anos do Brasil.

Na ocasião, Calderari, ao lado de Greca e da primeira dama Margarita Sansone, receberam na abertura da mostra a primeira dama de Portugal, Maria José Rodrigues Rita, e a primeira dama do Brasil, Ruth Cardoso. A exposição foi promovida pelo Solar do Rosário entre 1999 e 2000, em parceria com a Fundação Cultural de Curitiba, quando Margarita Sansone era presidente da FCC.

“Curitiba perde um de seus artistas mais criativos, mas o seu nome ficará na história das artes visuais brasileiras. Expressamos nosso pesar e manifestamos nossa solidariedade aos familiares e amigos”, disse a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina de Castro.

Fernando Calderari também gravador e professor. Ele estudou com grandes mestres das artes do Paraná: Guido Viaro, Theodoro de Bona e Erbo Stenzel. Fez estágio no Ateliê de Gravura do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, quando se tornou aluno de Edith Behring e Roberto De Lamonica. Ao longo de sua carreira, realizou inúmeras exposições individuais e coletivas. Foi orientador do Ateliê de Gravura do Centro de Criatividade de Curitiba, na década de 1970, e professor da Escola de Belas Artes do Paraná nos anos 80.

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