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18.12.2015V Conferência inicia discussão do Plano Municipal de Cultura
A V Conferência Municipal de Cultura de Curitiba foi aberta nesta sexta-feira (18), no auditório do Instituto Federal do Paraná, para debater o Plano Municipal de Cultura. Pela manhã teve início o credenciamento dos 383 delegados eleitos em 28 pré-conferências setoriais, regionais e livres, realizadas durante o mês de novembro e início deste mês.
A abertura contou com a participação de delegados, conselheiros municipais de cultura e convidados. Ao abrir os trabalhos, o presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli, deu as boas-vindas aos participantes e destacou a forma democrática como tem se desenvolvido o processo de elaboração do Plano Municipal de Cultura em Curitiba. “Sem dúvida, é uma referência nacional”, disse Cordiolli, lembrando que perto de 3 mil pessoas estiveram na base de discussão do plano, considerando o número de participantes em todas as pré-conferências.
De acordo com o presidente da FCC, a Conferência está dando voz a todos os agentes culturais da cidade. Mas, além disso, representa a consolidação de diversos “pilares” do sistema de cultura: o próprio poder público representado pela FCC, o Conselho Municipal de Cultura, os fóruns regionais, os fóruns setoriais, o fórum metropolitano (envolvendo os municípios da Região Metropolitana de Curitiba) e as relações federativas (com entes de política estadual e federal de cultura). “Estamos construindo um modelo de participação popular e de controle social da política de cultura”, afirmou Cordiolli.
Os participantes falaram da expectativa em relação aos resultados da Conferência, que prossegue até domingo, com o debate e a votação das emendas apresentadas ao texto-base da lei do Plano Municipal. “A expectativa é que seja uma conferência plural, que avance em melhorias ao projeto original, contemplando as diversas áreas da cultura e simbolizando o que espera a sociedade civil”, disse Adriano Esturilho, conselheiro municipal, vice-presidente da comissão organizadora e representante do setor de artes cênicas.
“Para nós é uma alegria participar desse movimento cultural”, destacou Paulo César Pereira, representante da regional de Santa Felicidade. Pereira explicou que a sua regional tem grande interesse na Conferência, já que Santa Felicidade é uma síntese de vários segmentos de cultura, como as etnias, a gastronomia e os monumentos históricos. Para Gevan Antunes, representante do Fórum das Entidades Culturais, a Conferência é um momento único de reflexão. “Participei de todas as conferências, desde a primeira, e espero que possamos construir um documento que represente toda a sociedade curitibana”, disse. Lai Pereira, representante do segmento de cultura alimentar, elogiou a condução do processo pela FCC, enfatizando que ele se deu de forma democrática e com respeito às diferenças.
Seminário e debates – O período da tarde será dedicado à realização de um seminário com a presença de gestores de outros municípios que já implantaram seus planos e estão integrados ao Sistema Nacional de Cultura. Foram convidados os gestores de cultura de Pinhais, Laércio Sobra, da Lapa, Márcio Pessatti, e de Joinville, Guilherme Heinemann. A cidade catarinense foi uma das primeiras com mais de 500 mil habitantes a fazer a adesão ao Sistema Nacional de Cultura.
O presidente da comissão organizadora, Elton Barz, lembrou que a V Conferência é a terceira desta gestão e a sexta a história do município, uma vez que foi realizada no ano passado uma conferência extraordinária. Ele explicou que os trabalhos neste sábado terão início com a votação do regimento interno e, logo em seguida, começarão os debates sobre cada artigo da minuta e suas respectivas emendas. A plenária continuará reunida domingo (20) até terminar esse processo, ficando depois a cargo da comissão organizadora consolidar o documento final.
De acordo com o presidente da comissão organizadora, Elton Barz, nesta conferência será discutida a parte geral do Plano Municipal de Cultura. Um novo encontro já está convocado para os dias 23 e 24 de abril de 2016, quando serão debatidos os planos regionais e setoriais e as metas para o Plano Municipal. Encerrada essa última etapa, o Plano estará pronto, devendo passar apenas por ajustes no âmbito da FCC e da Prefeitura, antes de seguir para votação na Câmara Municipal.
O Plano Municipal de Cultura é o instrumento de planejamento, afirmação de direitos culturais e de organização das políticas públicas no prazo de 10 anos, valendo entre 2016 a 2026. Esse é o último requisito a ser cumprido pelo município de Curitiba para sua integração plena ao Sistema Nacional de Cultura.
Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
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