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20.09.2010Siba conquista plateia nos shows do fim de semana
Os sete anos de Isabel e os 70 de Maria da Glória compuseram uma plateia eclética que foi assistir ao show da Orquestra À Base de Corda com Siba Veloso, na Universidade Tecnológica, no último fim de semana. Os acordes e arranjos interpretados pela orquestra mantida pela Fundação Cultural de Curitiba valorizaram os versos do pernambucano Siba.
Tanto nesse espetáculo quanto nas quatro turnês que já fez pela Europa, Siba mostrou sua forte ligação com as origens rurais. Exercitou, ao longo dos anos, os fundamentos da arte da poesia rimada, tornando-se um dos principais mestres da nova geração da ciranda e do maracatu. Contando, durante o show, uma história ou piada entre uma música e outra, Siba aproximou ainda mais a plateia. Quando tocou rabeca - somente uma música - conquistou de vez os presentes que ficaram com gosto de quero mais.
A pequena Isabel Merkle esteve atenta a todo show e saiu dizendo que queria voltar. Para Maria da Glória Decoret, o espetáculo foi uma viagem no tempo. "Lembrei de um show que assisti em Belo Horizonte com um grupo de Pernambuco, lá na década de 60, quando eu era bem novinha. Voltei no tempo", disse com ar de quem sonhava com aquela época.
O diretor artístico da Orquestra, João Egashira, e os integrantes da OABC, Beth Fadel (violinista) e André Prodossimo (violonista), fizeram os arranjos, juntamente com André Abujamra, Chico Saraiva e Beto Vilares. Para Siba, o contato de uma semana com os músicos, durante os ensaios, foi uma experiência que ele fez questão de comentar durante o show. "Achei muito bom olhar meu próprio trabalho sendo desenvolvido junto com a Orquestra. Foi uma experiência enriquecedora que eu vou levar comigo durante muito tempo".
A Orquestra À Base de Corda foi criada por Roberto Gnattali, em 1998. Dedicada à pesquisa e à divulgação da música brasileira, possui formação instrumental ímpar - com violino, bandolim, cavaquinho, viola caipira, violão, violão 7 cordas, piano e percussão -, que confere ao grupo sonoridade bastante particular. Sons que ao lado de Siba imergiram na cultura pernambucana. "Um encontro perfeito entre orquestra e cultura popular. Gosto dos dois", disse André Pinheiro, de 34 anos. Escritor e jornalista, morando há dois meses em Curitiba, ele compara a programação cultural de Curitiba com a pequena cidade de onde veio. "Lá jamais veria Siba Veloso e uma orquestra como essa tocando juntos. Programação de qualidade e acessível", resumiu o jornalista.
Autor: Assessoria de imprensa
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
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