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17.01.2014Show no Paiol mostrou o universo estético da viola caipira
Um encontro intimista, no mais intimista dos auditórios de Curitiba. Assim pode ser definido o concerto de Rogério Gulin, na noite de ontem no Teatro do Paiol. Numa atmosfera descontraída, como quem toca para os amigos, o cantor e instrumentista deu um show com sua viola caipira.
Mas aí acabam as semelhanças com um ambiente bucólico do interior, em que os violeiros ser reúnem para tocar cantar as modas de viola. Ao lado do filho, Victor Gulin, 17, Rogério lançou o CD “Alinhamento”, seu terceiro trabalho solo, que tem como característica a diversidade da World Music, MPB, rock e outros ritmos. Essa mistura pode ser percebida em “Além Mar”, segunda faixa do CD, em que o intérprete adota uma afinação muita utilizada em Portugal e que também está presente no fandango do nosso litoral. Rogério se define como “um violeiro paranaense tocando música instrumental, numa viola caipira”. Quanto ao espetáculo, o classificou como muito positivo. “Está sendo um marco na minha carreira. E, tocar no Paiol, em um evento assim, é genial.”
Victor Gulin ficou feliz com a apresentação. “A viola de dez cordas está conquistando o espaço que lhe é devido”. Victor esclarece que muitas pessoas ainda não percebem o tocador de viola como concertista: “tocar viola caipira não quer dizer, necessariamente, que a gente só interprete música caipira”, explica. Ele toca viola desde os 9 anos e já fez várias apresentações com o pai e outros músicos. “São grandes experiências. Agora, tocar com meu pai é muito bom.” Ele confessa que ainda se surpreende com essa conexão familiar.
A professora de música Débora Lemes de Paula ficou impressionada com a técnica e habilidade dos músicos: “é música de muita qualidade”. Ela levou o filho Bernardo, 3, com a expectativa de ouvir moda de viola. “Fiquei surpresa. Estou vendo a viola caipira com outro olhar”, confessou.
Surpreso também ficou Jairo Gouveia, aposentado, que acompanha o trabalho de Gulin no grupo Viola Quebrada. “Tenho os discos, gosto muito”, observou. Ele não sabia da carreira solo de Rogério e gostou do que ouviu. “É uma viola mais moderna, mais refinada. Foi uma experiência interessante”.
Isaque Dias é músico e “queria conhecer o trabalho solo do Rogério”. Já ouviu o músico no Terra Sonora, grupo do qual faz parte há quase duas décadas. “Mas, esta, realmente, é outra música”.
Autor: Assessoria de Imprensa da FCC
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
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