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27.11.2013 Show e livros para comemorar os 20 anos do Coral Brasileirinho
O Coral Brasileirinho festeja 20 anos de existência com o espetáculo Eu sou mais Brasileirinho, neste fim de semana, no Auditório Poty Lazzarotto do Museu Oscar Niemeyer – MON. O show contribui para o acervo do projeto Tuboteca, com entrada franca para quem doar um livro de literatura, em perfeito estado de conservação, que depois será encaminhado às bibliotecas instaladas dentro das estações-tubo. A Tuboteca é uma parceria entre a Fundação Cultural de Curitiba – FCC, a Urbanização de Curitiba – Urbs e o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba – Ippuc, que permite aos usuários do transporte coletivo emprestar os livros de graça e até levar para casa.
As apresentações acontecem às 18h de sábado (30) e às 16h de domingo (01). Para lembrar os melhores momentos da bem-sucedida trajetória musical, a criançada irá cantar, representar e vestir figurinos, numa retrospectiva dos espetáculos temáticos que marcaram a identidade do grupo pelas estéticas sonora e visual. Também têm ingresso gratuito, sem necessidade da doação de livros, crianças até 12 anos de idade, pessoas a partir de 60 anos e professores da Rede Municipal de Ensino, mediante solicitação prévia.
Sobem ao palco, além dos 26 integrantes do Brasileirinho, os instrumentistas Cristina Castro Loureiro (piano e teclado), Bruno Karam (baixo elétrico), Johnny Dionysio (bateria), Luís Rolim (percussão) e Julião Boêmio (cavaquinho). Também participam ex-Brasileirinhos, com seus timbres inesquecíveis nessa história musical. A sonorização está a cargo de Victor França, com iluminação de Nádia Luciani, sendo que Katia Horn e Gustavo Horn respondem pelos adereços.
O grupo – Mantido pelo Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC), órgão responsável pela gestão da área musical da Fundação Cultural de Curitiba (FCC), o Coral Brasileirinho nasceu em plena primavera, no dia 7 de outubro de 1993, formado por crianças com idades entre oito anos e 13 anos. A proposta de recriar a canção popular urbana brasileira, por meio de arranjos que valorizam o potencial cênico das composições, levou o grupo a se apresentar por todo o Paraná e também em outros estados.
Com direção cênica do compositor Milton Karam e direção musical da cantora e violinista Helena Bel, o Brasileirinho contabiliza perto de 150 apresentações, acumulando 14 espetáculos temáticos e mais de 160 canções brasileiras, com ritmos, estilos e gêneros bem diferentes, numa atividade que enriquece a formação musical de seus integrantes.
Ao longo desses 20 anos de história, o Brasileirinho teve a alegria de dividir o palco com Kleiton e Kledir, Lenine, Belchior, Elba Ramalho e Wandi Doratiotto, tornando-se referência no panorama da MPB. No repertório do coral estão músicas que resgatam grandes compositores populares do passado, entre eles Noel Rosa, Sinhô, Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga, Lamartine Babo e Adoniran Barbosa, ao lado de obras de Vinicius de Moraes, Toquinho, Taiguara, Gonzaguinha, Fátima Guedes, Arnaldo Antunes, Caetano Veloso, Chico Buarque, Sá e Guarabyra e muitos outros. Também há espaço para autores locais, como Osiel Fonseca e Milton Karam.
Das apresentações do Brasileirinho, foram marcantes as realizadas em 1995, no Teatro Amazonas, em Manaus. No mesmo ano, o grupo participou do show que comemorou os 30 anos de carreira de Toquinho, merecendo o convite do compositor para gravar uma das faixas do disco Canção dos Direitos da Criança, lançado em 1997.
Em 1995, o Coral Brasileirinho gravou seu único disco (esgotado), mas o talento dos jovens cantores também está registrado em participações nos CDs Curitiba Canta o Natal e Canções Curitibanas, lançados respectivamente em 1995 e 1997, pela Fundação Cultural de Curitiba, e nos CDs das edições de 1997 e 1998 do Encontro de Corais do Sesc da Esquina.
Em setembro de 2008, o Brasileirinho foi convidado a integrar a turnê do projeto musical Life is a Loop, comandado pelo DJ curitibano Rodrigo Paciornik. A participação do coral aconteceu em projeções de imagens e sons do grupo – gravados em estúdio, em um show especialmente preparado para o projeto –, durante as apresentações do espetáculo que percorreu o Brasil e depois foi levado aos Estados Unidos.
Serviço:
Coral Brasileirinho no show Eu sou mais Brasileirinho, em comemoração aos 20 anos de existência do grupo.
Datas e horários: dia 30 de novembro (sábado), às 18h, e dia 1º de dezembro de 2013 (domingo), às 16h.
Local: Auditório Poty Lazzarotto do Museu Oscar Niemeyer – MON (Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico).
Entrada franca para quem doar um livro de literatura, em perfeito estado de conservação, crianças até 12 anos de idade, pessoas a partir de 60 anos e professores da Rede Municipal de Ensino, mediante solicitação prévia.
Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada para estudantes, mediante apresentação de carteira estudantil).
Informações: (41) 3321-2855 / (41) 3321-3208
CANTORES DO BRASILEIRINHO:
Ana Paula Pepplow Parodi, Andreas Christian Corrêa Freitas, Beatriz Cappelini, Camila Mazur Rodrigues, Camille Sampaio Bom de Oliveira, Carmela Ravara, Cecília Carollo Rebollo, Flávia Menz Sarturi, Gabriel Garcia Faria, Gabryel Kenji Cipriano Misato, Gabriel Torres Porfírio, Isadora Trelha Matias, Joaquim Francisco Worms Costa, José Eduardo Worms Costa, Laura Trelha Matias, Livia Badotti, Luana Akemi Sato Leite, Lucas Vicenzo Rei Salgado Vieira, Maiara Back de Almeida, Manish Chmielewski Furlan, Manuela Zanardini Sandino da Gama, Oruê Engelhardt Brasileiro, Otto Engelhardt Brasileiro, Rafaela Carla Widerpelc e Victoria Wendler.
REPERTÓRIO (por ordem alfabética):
CANÇÃO DO TEMPO 1 – Osiel Fonseca e Brasileirinho (2001)
CANÇÃO DO TEMPO 2 – Mil, Bel, Cris e Brasileirinho (2011)
CANTANDO NO BANHEIRO – Eduardo Dusek (1982)
CUCO MALUCO – Haroldo Lobo e Milton Oliveira (1939)
DEL, O FANTASMA ENGRAÇADO – Milton Karam
ESCURINHA – Geraldo Pereira e Arnaldo Passos (1952)
ESCURINHO – Geraldo Pereira (1954)
LUZ DA LIGHT – Adoniran Barbosa (1964)
MARCHA DA KOMBI – Wandi Doratiotto (1981)
MENSAGEM – Cícero Nunes e Aldo Cabral (1945)
O BOM – Carlos Imperial (1967)
O MORRO NÃO TEM VEZ – Tom Jobim e Vinícius de Moraes (1965)
O QUE VIVALDI TEM A VER COM CURITIBA – Milton Karam (2005)
O XOTE DAS MENINAS – Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
PASSAREDO – Francis Hime e Chico Buarque (1976)
PAU DE ARARA – Luiz Gonzaga e Guio de Moraes (1952)
POGRÉSSIO – Adoniran Barbosa, Osvaldo Moles e João Santos (1953)
REBELDE SEM CAUSA – Roger Rocha Moreira (1984)
ROUPA NOVA – Milton Nascimento e Fernando Brant
SACI – Guinga (1993)
SEMENTES DO AMANHÃ – Gonzaguinha (1984)
SIRI JOGANDO BOLA – Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1957)
TU TU TU TUPI – Hélio Ziskind (1997)
Autor: Assessoria de Imprensa da FCC
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
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