19.02.2014Sebrae discute mercado para audiovisual paranaense

O Sebrae/PR divulgou na última terça-feira (18), os resultados de uma pesquisa inédita sobre o setor de audiovisual, que engloba atividades relacionadas aos segmentos cinema, televisão e publicidade, comercial e corporativa. A apresentação do estudo, que ouviu empresas instaladas na Grande Curitiba, foi na sede do Sebrae/PR, durante um encontro entre empresários e representantes de entidades públicas e privadas, identificadas com o setor.

“O setor audiovisual é a indústria que mais cresce hoje no mundo e Curitiba tem um imenso potencial para ocupar um espaço econômico mais significativo nessa cadeia produtiva”, opina o presidente da Fundação Cultural de Curitiba (FCC), Marcos Cordiolli, que esteve presente ao lançamento.

A proposta do Sebrae/PR com o estudo, explica a consultora Walderes Bello, gestora do projeto, é trabalhar com economia criativa e potencializar o setor, identificar novas oportunidades e construir, de forma estruturada, uma estratégia conjunta de posicionamento do grupo frente a um mercado ainda fortemente influenciado pela produção audiovisual do eixo Rio-São Paulo.

“As empresas da Grande Curitiba não têm um plano comum, para enfrentar desafios do setor. A união de esforços, por meio de uma rede empresarial, poderia facilitar esse processo, mas tudo isso precisa nascer de uma vontade coletiva. São coisas como esta que queremos propor ao grupo”, complementa Walderes Bello.

Na avaliação do presidente da FCC, para que o setor audiovisual local dê esse salto, é preciso que haja o fortalecimento da cadeia produtiva com as produtoras se focando no mercado contemporâneo e que os diversos atores da cadeia produtiva convirjam de maneira sólida na mesma direção. “O diagnóstico apresentado pelo Sebrae/PR e ações coordenadas por outros órgãos, como a Agência Curitiba, presidida pela Gina Paladino, são fundamentais, pois são entes que têm visão estratégica e liderança para contribuir para a melhora da cadeira produtiva do audiovisual em Curitiba”, completa Cordiolli.

A economia criativa gera US$ 8 trilhões/ano no mundo, o equivalente entre 8 e 10% do Produto Interno Bruto (PIB) global. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, a contribuição dos segmentos criativos no Brasil foi de R$ 104 bilhões, ou 2,84% do PIB. Outro dado que chama a atenção é seu poder multiplicador. Para cada emprego gerado na economia criativa, há quatro outros gerados em atividades relacionadas.

“Queremos, com os empresários, com as entidades e poder público, organizar o setor, agregar valor e aproveitar seu potencial para novos negócios.” A consultora do Sebrae/PR destaca, com base na pesquisa, a forte presença de micro e pequenas empresas e elevado número de microempreendedores individuais prestadores de serviços.

“Planejamento, gestão, cooperação e mercado são palavras-chave para esta discussão que iniciamos com o audiovisual. Por isso, além de representantes do setor, chamamos também representantes entidades que, assim como o Sebrae/PR, podem contribuir nesta construção coletiva, como o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, a Fundação Cultural de Curitiba, a Agência Curitiba; a Secretaria de Planejamento de Curitiba, o Siapar, o Sesi”, reforça Walderes Bello.

 

Autor: Assessoria de imprensa FCC

Fonte: Agência de Notícias Sebrae/PR

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