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21.08.2015Roda de leitura mostra história do graffiti para prevenir pichações
A Casa da Leitura Augusto Stresser, que fica no Parque São Lourenço, sedia neste sábado (22), às 14h, a Roda de Leitura de imagens Uma Viagem da Gravura ao Graffiti. O evento é gratuito e aberto ao público, e conta a história grafite associando-o às diferentes formas e necessidades de expressão do homem. A dinâmica ainda mostra aos jovens os riscos de agir na ilegalidade e a diferença entre grafite e pichação.
O projeto inovador foi idealizado pelos arte educadores Felipe Pacheco, Olho Wodzynski e Thiago Syen. Com o intuito de agir preventivamente contra a pichação dos imóveis urbanos, eles idealizaram uma roda de leitura em que contam a história do graffiti, associando-o às diferentes formas de expressão do homem, desde os tempos das cavernas até os dias atuais.
As explanações são acompanhadas de imagens e reproduções fotográficas, e impõem um ritmo acelerado que cativa a atenção dos adolescentes. “É uma roda bem dinâmica”, explica Felipe Pacheco, formado em Gravura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná e especialista em Gestão de Políticas Públicas para Infância e Juventude. Esse foi o modelo que eles encontraram para mostrar aos jovens os riscos de agir na ilegalidade e a diferença, ainda pouco compreendida, entre graffiti e pichação.
Durante uma hora, ele discorre sobre o contexto histórico das manifestações do homem e sua necessidade de expressão. Faz uma linha do tempo, começando na pré-história, com as pinturas rupestres das cavernas, o surgimento da escrita, a descoberta da imprensa, o uso de técnicas de gravura, a disseminação da xilogravura e litografia, a literatura de cordel, a linguagem gráfica, os painéis murais e a arte urbana. Faz também referências às pichações de protesto, como as manifestações contra a ditadura no Brasil e contra o Muro de Berlim na Europa, e às pichações que serviram de marcação de território pelas gangs de Nova York.
“Essas manifestações são muito próprias da contemporaneidade, mas poucas vezes são analisadas dentro de um contexto artístico”, explica Felipe Pacheco. Depois dessa “viagem” pela história do graffiti, ele retoma o contexto atual, explicando os termos do artigo 65 da Lei de Crimes Ambientais 9.605/98, que penaliza quem pichar. “Pela lei não existe uma diferenciação clara entre graffiti e pichação, por isso é que qualquer ação só pode ser feita com autorização do proprietário do imóvel. Sem autorização, o graffiti é tratado como crime”, esclarece.
Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: FCC
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