07.11.2010Rock’n Roll para todos os gostos esquenta a madrugada da Virada

Após um dia ensolarado e um início de noite agradável na capital paranaense, a madrugada da Virada da Corrente Cultural atraiu, aproximadamente, 8 mil pessoas para as Ruínas de São Francisco, no Centro Histórico de Curitiba. Com uma programação voltada para o Rock'n Roll, reunindo várias gerações da música nacional, as primeiras horas de domingo tiveram como principal atração a banda mineira Pato Fu. Na sequência, subiram no palco as bandas curitibanas Charme Chulo, Sabonetes e Djoa.

Comandada pela inspiradíssima Fernanda Takai, o Pato Fu levou para o Palco Ruínas um repertório de 18 anos de carreira, repleto de hits da década de 1990, e não teve dificuldades para esquentar o início da madrugada, tirando do chão um verdadeiro mar de gente. Sucessos como Depois, Canção pra você viver mais, Made in Japan, Eu e Ando meio desligado, fizeram o público vibrar e dançar junto com a banda durante mais de uma hora de apresentação. "Nunca vi tanta gente reunida na cidade de Curitiba. As pessoas saíram de casa para acompanhar de perto esta grande festa, demonstrando muita felicidade e uma energia incomparável", conta a servidora pública Milena Rosa.

Durante o show, o Pato Fu interagiu constantemente com o público, entrando em detalhes sobre a trajetória de sucesso e relembrando a primeira apresentação na capital paranaense. O carinho com os fãs fez com que a apresentação dos mineiros ganhasse um grande apelo emocional, conferido de perto por fãs que viajaram centenas de quilômetros para acompanhar o show. "Sou um grande fã do Pato Fu desde o ano de 1993, quando a banda estava no começo da carreira, e vim da cidade de Pato Branco só para acompanhar a Virada da Corrente Cultural. A apresentação foi fantástica, com uma estrutura planejada nos mínimos detalhes e que permitiu que pessoas de todas as classes sociais pudessem conferir um verdadeiro espetáculo", detalha o jornalista Leonardo Handa.

Após o show, Fernanda Takai elogiou a iniciativa da Fundação Cultural de Curitiba e deixou claro o seu encantamento pela capital paranaense. "A Virada atingiu um público muito diversificado e que está acompanhando com muita satisfação toda a programação do evento. Fazia um bom tempo que nós não tocávamos em Curitiba. Se dependesse só do Pato Fu, nós iríamos nos apresentar com uma frequência muito maior aqui. Os curitibanos sempre nos recebem de braços abertos e em troca damos o nosso carinho", completou a artista.

Rock curitibano mostra a cara - Energia não faltou para o público que, mesmo após o show eletrizante do Pato Fu, permaneceu em torno do Palco Ruínas para conferir as apresentações de três bandas da nova geração do rock curitibano. Com muita personalidade e originalidade, Charme Chulo, Sabonetes e Djoa levantaram a plateia e mostraram que a música paranaense tem tudo para conquistar o Brasil.

Por volta das 2h, a banda Charme Chulo entrou em cena com sua mistura inusitada, unindo o autêntico rock'n roll com a música caipira paranaense, representada constantemente, durante a apresentação, pela tradicional viola. A plateia aceitou a proposta do quarteto e soube interagir ao longo do show, vibrando a cada música tocada com uma energia contagiante. "As bandas curitibanas sentem falta de eventos como a Virada da Corrente Cultural, uma oportunidade única para a promoção do rock na cidade. Por este motivo, ficamos muito felizes com o convite e, principalmente, com o grande público presente nas Ruínas", declara Eduardo "Xuxu", vocalista da banda.

Após o rock caipira, a banda Sabonetes subiu no palco às 3h30 e conquistou o público já com os primeiros acordes. Apostando em uma pegada forte, com destaque para o baterista Alexandre Caja, e em um rock dançante que envolveu a plateia, a banda mostrou a que veio e foi ovacionada ao encerrar o show. "Essa foi a melhor apresentação que já fizemos em Curitiba, sem dúvida. A visão de cima do palco era maravilhosa. As pessoas tomaram conta do Centro Histórico e presenciaram uma data que será inesquecível para todos que participaram de alguma forma deste grande evento", disse Artur Roman, vocalista e guitarrista da banda Sabonetes.

Para finalizar a madrugada com chave de ouro, a banda Djoa se apresentou por volta 4h30, demonstrando um pouco de seus dez anos de estrada e sucessos de três CDs. Para o guitarrista da banda, Maurício Carvalho, a Virada ficará marcada por reunir um público eclético, que contagiou as bandas e garantiu o sucesso dos shows realizados durante a madrugada. "É fantástico tocar em nossa cidade para uma plateia tão significativa. Tivemos a oportunidade de mostrar o nosso trabalho para nossos amigos e também para pessoas que não nos conheciam", completa o músico.

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Autor: Lide Multimídia

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