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09.01.2019Prefeitura busca manter vivo o interesse da população pela música erudita
Mesmo a um clique do último single da semana ou de tutoriais sobre como produzir uma composição em casa, a música erudita mantém relevância e interesse fora do universo on-line. Prova disso são os mais de mil alunos inscritos para os 34 cursos da área ofertados na 36ª edição da Oficina de Música de Curitiba, que acontece de 16 e 27 de janeiro.
A Oficina de Música é promovida pela Fundação Cultural de Curitiba (FCC). “É um dos mais importantes eventos do País e que reúne um alto nível profissional nos cursos e também nos espetáculos oferecidos ao público”, diz a presidente da FCC, Ana Cristina de Castro.
Os estudantes selecionados – de iniciantes àqueles que procuram desenvolvimento de habilidades específicas – terão oportunidade de trocar figurinhas musicais com professores e artistas renomados, como o argentino Fernando Chiappero (trompa), a russa Olga Kiun (piano) e o brasileiro Gilberto Gianelli (trombone). “O principal desafio é fazer com que a chama da música erudita, devido ao caráter transformador e educador, se mantenha viva. A boa notícia é que o interesse por ela só cresce”, diz Janete Andrade, diretora da Oficina de Música.
Seguindo a tradição paranaense de promover festivais do gênero e presentes desde a primeira edição do evento, em 1983, as oficinas de música erudita vivem um novo momento de apreciação, em que se exclui certo preconceito musical caduco e se soma à integração a outros suingues. “Diversos alunos fazem um curso de música erudita e outro de MPB. Hoje, são gêneros não excludentes, e apostamos muito nesta interface”, explica Janete.
Pioneirismo
O pianista e maestro Abel Rocha, diretor artístico da área de música erudita, reforça o pioneirismo da Oficina de Música no ensino deste gênero. “Até os anos 80, quando se falava em música clássica ou erudita, o Brasil escutava Curitiba”, lembra Rocha.
O número de cursos aumentou desde então, e a demanda também. “Há uma procura grande que talvez se reflita numa necessidade”, explica o maestro, destacando a relevância do gênero, que historicamente abre portas musicais e forma grandes instrumentistas. “Acredito que a formação musical é parte da formação humanística.”
A internacionalização, seja na docência ou entre os estudantes, acaba por complementar esta formação. Para os cursos de música erudita da 36ª edição da Oficina, são esperados alunos de países vizinhos, como Argentina, Uruguai e Chile e também europeus, que procuram “um algo mais” na formação musical.
Para Abel Rocha, todos os concertos são oportunidades imperdíveis. “Sugiro ficar de olho na programação e escolher sem medo. Durante a oficina, as pessoas podem ser surpreendidas a qualquer momento com boa música”, diz o maestro, reforçando o caráter abrangente e democrático do evento.
Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: PMC
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