20.01.2014 Por dentro da “feirinha” da Oficina de Música de Curitiba

Ao som de flautas e violas, pequenos estandes exibem livros de música e LPs antigos. Em frente a pequenos chaveiros em forma de viola, jovens praticam canções da MPB. Como em um pequeno “mercado persa”, os corredores da FESP, que sedia a segunda fase da Oficina de Música de Curitiba, revelam as histórias de vendedores que são parte da história do evento.

Revelindo Komavczwshi veio de São Paulo para vender seus artigos na Oficina. Natural de Curitiba, o vendedor conta que há seis anos participa do festival. A música é uma paixão antiga, dos tempos de infância, e se revela pela seleção dos CDs e livros expostos no estande. ‘‘O mais legal é o contato com o pessoal da música, os estudantes que tocam por aqui’’, diz. Além das vendas, Revelindo também fala que o evento é uma ótima oportunidade para fazer contatos. ‘‘Mesmo que as vendas do dia não sejam tão boas, a gente sempre acaba conhecendo alguém, um professor, um profissional da música que, no futuro, sempre ajuda em futuras negociações’’, explica.

A feira da Oficina se confunde com a história do evento. Esse é o caso de Luciane Calluf de Almeida, que frequentou o curso de canto quando a Oficina ainda acontecia no Solar do Barão. Mais tarde criaria, com o marido Marco, uma empresa de camisetas. As estampas nas peças são reproduções de obras criadas pelo marido, peças de feitas com um fio único de arame formando músicos e instrumentistas. ‘‘Meu filho cresceu na Oficina. Aqui, fiz amigos e conheci muita gente. A troca cultural é incrível’’, conta.

Maria Cecília Gomes Ramos começou a trabalhar na Oficina há aproximadamente vinte anos. Ela vende de um pouco de tudo: camisetas, chaveiros e artesanato. Hoje, com filha e neto, Cecília diz que se diverte com a interação dos alunos. ‘‘Adoro a confraternização com a gurizada’’, brinca.

Autor: Assessoria de Imprensa da FCC

Fonte: Fundação Cultural de Curitiba

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