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05.05.2010Paulo Miguez fala sobre relações entre cultura e outras áreas do conhecimento
Cultura e política, cultura e tecnologia, cultura e economia. Como se dão os enlaces entre essas áreas foi uma das questões levantadas na palestra do professor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da UFBA, Paulo Miguez, durante o I Curso Gestão e Financiamento da Cultura e do II Seminário Cultura, Cidade e Desenvolvimento que acontece até sexta-feira (7), no Salão de Atos do Parque Barigui. “Cultura e enlaces contemporâneos: cultura e desenvolvimento” foi o tema da palestra de Paulo Miguez.
“A cultura já não cabe dentro da cultura e transborda para os campos da tecnologia, política e economia, assumindo uma dimensão que não tinha antes”, afirma Miguez, lembrando que não é de hoje que alguns teóricos vem dizendo que no século XXI os grandes problemas não serão mais de ordem econômica e sim cultural. Questões culturais ocupam lugar singular e relevante no mundo contemporâneo e já não ficam restritas aos especialistas em cultura. “Um projeto para melhorar o problema do lixo, por exemplo, só acontece se os padrões culturais forem mudados. Políticas de saúde precisam levar em conta a cultura”, aponta Miguez.
Cultura e política – Para o estudioso, não passamos apenas por um processo de politização da cultura. Na atualidade, acontece também a culturalizaçao da política. “Foi-se o tempo em que os políticos só precisavam apresentar projetos específicos, como geração de renda, mais emprego educaçao. Hoje, os candidatos precisam opinar sobre ecologia, orientação sexual, diversidade cultural, diferenças religiosas, drogas e tantos outros assuntos ligados diretamente a cultura.
Cultura e economia – A cultura como parte do processo econômico, geradora de emprego e renda, com potencial econômico também foi abordada na palestra. Miguez fez um passeio pela história, lembrando que até a revolução industrial a maior riqueza era a agricultura. Depois essa noção se deslocou para a indústria e hoje vemos a mudança para o campo imaterial dos serviços. “Atualmente o que é mais importante: produzir computador ou software? De que adianta ter a melhor televisão se não tiver o serviço que reúne um pacote de canais?”, pergunta Miguez. O curso e o seminário são promovidos pela Fundação Cultural de Curitiba, em parceria com o Observatório Itaú Cultural.
Serviço:
I Curso Gestão e Financiamento da Cultura e
II Seminário Cultura, Cidade e Desenvolvimento
Local: Salão de Atos – Parque Barigui (Av. Cândido Hartmann, s/nº - Parque Barigui)
Data: até 7 de maio de 2010, das 9h às 18h.
Informações: seminario_info@fcc.curitiba.pr.gov.br
www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br
www.flickr.com/photos/fundacaoculturaldecuritiba
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Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
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