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06.07.2021Palhaço cult: Na Gibiteca, Zequinha é retratado em home office e outras situações atuais
Mais de 40 anos depois de ter sido relançado pelo desenhista Nilson Müller, o icônico palhaço Zequinha, que marcou a infância de gerações de piás curitibanos, está de volta. Além do novo álbum lançado este ano, agora ele é tema da exposição aberta na Gibiteca e que também homenageia os 80 anos do autor.
A visitação da mostra é presencial e pode ser feita de terça-feira a sábado, das 12h às 18h, com ocupação máxima simultânea de 20 pessoas. Os interessados em vê-la precisam chegar ao local usando máscara corretamente colocada sobre o rosto. Na portaria, equipada com dispensador de álcool em gel, o público também passa pela aferição de temperatura. A entrada é grátis.
Na Sala Nilson Müller, onde foi montada a exposição, os visitantes encontram esboços e reproduções de figurinhas do palhaço segundo as atividades e profissões com que ele virou febre na virada da década de 70 para 80, na campanha do governo estadual para melhorar a arrecadação do então ICM (Imposto sobre Circulação de Mercadorias).
Coube a Müller recriar o personagem para O ICM das Crianças, que caiu no gosto dos paranaenses. Na ocasião, notas fiscais eram trocadas por figurinhas, enquanto álbuns completos garantiam cupons para participação em sorteios.
Zequinha acompanha as mudanças
Também podem ser conferidos os esboços dos desenhos desenvolvidos para o novo álbum (como Zequinha em home office ou tomando vacina) e que está fazendo gerações de colecionadores se encontrarem nas bancas. A primeira aparição do palhaço, que ganhou versões de vários desenhistas, tem quase 100 anos. Em 1928, balas vinham embrulhadas em figurinhas numeradas colecionáveis do personagem.
Completam a exposição releituras feitas por 18 artistas convidados e que colocam o velho palhaço em situações atuais – como abordando a questão da diversidade religiosa por meio do Zequinha umbandista, do artista Fabiano Vianna, e dançarino de k-pop, de Amanda Barros. Criadora do personagem Smilinguido e uma das primeiras desenhistas mulheres de Curitiba, Márcia Macedo D’Haese desenvolveu a situação “Partilhando afeto”, em que Zequinha visita alguém hospitalizado.
Também participam da mostra os desenhistas Marcelo Lopes, Fulvio Pacheco , Antônio Eder, Natan SS, Ariel DaCunha, Simon Taylor, Guto Dias, Celina Pacheco, João Ferreira, André Caliman, José Aguiar, Marcio Garcia, Oscar Reinstein, Andrea Schultz e Eloir Júnior.
Serviço:
Exposição O Álbum do Zequinha
Local: Gibiteca – Solar do Barão (Rua Carlos Cavalcanti, 533, Centro)
Horário: de terça a sábado, das 12h às 18h
Entrada grátis
Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: FCC
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