20.01.2014Os bons tempos voltaram na Casa Stockler de França

A famosa casa cor de rosa da família Stockler, imóvel vizinho à Praça Carlos Gomes transformado em Centro Cultural e administrado pelo SESI, reviveu seus momentos áureos na manhã do último sábado. Em meados dos anos 50, os proprietários abriam a casa para recitais de poesia e saraus. No fim de semana, a casa recebeu a Roda de Choro, evento da fase de MPB da 32ª Oficina de Música. Os músicos Clayton Rodrigues (flauta transversal), Lucas Melo (violão de sete cordas) e Márcio Rosa (percussão) deram um show! Interagiram com a plateia, que, muito à vontade, cantava em coro as músicas executadas – a que mais cativou o público foi “Carinhoso”, clássico de Pixinguinha. As memórias da família estão espalhadas pelas paredes do local. Imagens antigas, poemas e letras de música estão distribuídos pela casa, compondo um ambiente perfeito para abrigar eventos culturais.

Maria de Fátima Pires vibrou com a apresentação. "Adoro esse gênero", assisto sempre que possível." A aposentada acompanhou diversos eventos da fase erudita da Oficina de Música e gostou de tudo o que viu e ouviu. "Difícil é escolher, cada um tem sua beleza", comenta. O espetáculo de sábado? "Sensacional!", decreta. Ela já conhecia o trabalho de Márcio Rosa e o recomenda.

Miguel Lourenço Filho é professor do ensino médio e acredita ser muito importante esse tipo de iniciativa, de levar música de qualidade para a comunidade. "As pessoas precisam ter acesso à educação e à cultura. É o que estamos vendo aqui", observa. O mineiro Jorge Cardoso de Oliveira Junior, que também é professor, está em Curitiba pela primeira vez. "Agora que descobrimos a Oficina de Música, vamos buscar outros eventos."

A bióloga Maria Angélica Haddad achou o encontro e o local maravilhosos. "O lugar é divino, está tudo lindíssimo. Cultura é algo primordial para a cidade". Ela assistiu a Roda de Choro e se encantou ao conhecer o espaço do Centro Cultural. Está acompanhando uma família de cubanos, os Alvarez, que estão igualmente encantados, garante.
Maria José é escriturária, trabalha na Casa Stockler e passa os dias andando pelos corredores da casa e contando as histórias da família. Adoro o que seu faço, mas poder fazer isso ouvindo essa música… não dá para explicar o quanto é bom."

Os Bittencourt trouxeram o filho e Heitor, 10, que está fazendo aulas de violão, para se inspirar na história do seu xará, Heitor Stockler, que era um erudito. “Mas nada me preparou para essa beleza toda", elogia a mãe, Márcia. A decoração e os móveis usados pela família Stockler ainda estão no local, contribuindo para a viagem no tempo. "Posso fechar os olhos e me transportar para a época", diz ela, embalando o pequeno Bernardo no ritmo da música. Essa é, de fato, a ideia da 32ª Oficina de Música de Curitiba.

Autor: Assessoria de Imprensa da FCC

Fonte: Fundação Cultural de Curitiba

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