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10.01.2014Oficina de Música promove “concerto solidário” para moradores de rua
Um grupo de 20 crianças e adolescentes que participam das aulas de violino e violoncelo da 32ª Oficina de Música de Curitiba apresentaram-se na manhã desta sexta-feira (10), no Centro POP João Dorvalino Borba, unidade da Fundação de Ação Social (FAS) que atende jovens e adultos em situação de risco – a maioria, moradores de rua. A apresentação fez parte da série “Concertos Solidários”, uma das novidades da 32ª edição do evento, que este ano se estende por outros espaços da cidade, espalhando os sons e a linguagem da música para asilos, orfanatos, hospitais, casas de apoio e centros de assistência social.
Com um repertório de música clássica e composições tradicionais de diversos países, as crianças chamaram a atenção para o poder transformador da arte e da música. A coordenadora do Centro POP, a assistente social Cynthia Takahashi, disse que iniciativas como essa são importantes no trabalho de sensibilização das pessoas que estão em situação de risco e “A música sensibiliza, é uma terapia. Ver essas crianças tocar amplia a visão de mundo e mostra que eles também podem aproveitar as suas potencialidades”, explica Cynthia.
Os músicos, de 6 a 16 anos, são alunos do Método Suzuki, um dos cursos mais tradicionais da Oficina e ministrado pelas irmãs Simone, Vanessa e Adriane Savystsky. “É bom para as crianças ter esse contato com a realidade. Com isso, elas aprendem desde cedo que podem usar a música também como agente de transformação do mundo”, diz Simone Savytsky, que é violinista.
Os irmãos Felipe e Antônio Barros Coelho, de 5 e 8 anos, estavam entre os componentes da pequena orquestra de cordas, tocando violino e violoncelo, acompanhados dos pais Marcelo e Beatriz. A família veio de Brasília especialmente para que as crianças pudessem ter aulas na Oficina de Música. “O sentimento que move um músico é compartilhar a alegria e a beleza com outras pessoas. Achei muito bom os meus filhos terem essa experiência”, afirmou Marcelo Coelho. O jovem Deivid Duarte, de 13 anos, também gostou de tocar para o público. “Foi muito bacana mostrar para eles o que a gente aprendeu em poucos dias de aula”, disse.
Na plateia, os amigos Roberta Schotka e Eleandro Pereira ficaram atentos ao desempenho de músicos tão novos. “Adorei. Foi muito lindo!”, elogiou Eleandro. “Foi fantástico!”, afirmou Roberto Beller. Marcelo Chaves, que toca instrumentos de percussão e fez parte da banda de pagode de uma casa de recuperação, ficou admirado com o talento das crianças. “Nunca tinha visto crianças tão pequenas tocar assim. Me fez lembrar dos meus filhos”, disse ele, torcendo para que as apresentações musicais aconteçam mais vezes naquele centro.
Mais três apresentações dos “Concertos Solidários” estão agendadas para o Centro POP até o final da 32ª Oficina de Música, no dia 26 de janeiro. Outras unidades, hospitais e asilos serão atendidos na próxima semana. Na última quinta-feira, os asilos Mais Viver e Lar Iraci tiveram apresentações de um grupo vocal formado por alunos da Oficina.
Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
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