27.01.2014 Oficina de Música em grande estilo na Boca Maldita

O palco da Boca Maldita, no centro de Curitiba, recebeu na tarde de sábado (25) a banda Bixiga 70, que contagiou a plateia. A banda paulista toca Afrobeat – estilo popular na África nos anos 70, com uma combinação de jazz, funk, outros estilos e muita percussão – e fez o público sair do chão.

Além do Bixiga 70, se apresentaram no palco da Boca Maldita outras cinco atrações que participaram da Oficina de Produção Musical ministrada pelo produtor musical Marcelo Cabral: Anderson Lima, Namastê, Irmãos Carrilho, Seu Zeba e banda Molungo.

Daniel Gralha, trompetista do Bixiga 70, emocionou-se com o show: “tocar na praça de uma cidade em que boa parte das pessoas não conhecia a gente é muito especial.” Daniel fala do sentimento das pessoas quando ouvem a banda pela primeira vez: “Não tem nada que pague, essa reação influencia a gente. O show na praça propicia isso, conseguimos perceber essa emoção.” Daniel classifica a Oficina um projeto de grande valor. “Vi grandes instrumentistas, de quem sou muito fã, ministrando cursos. Se eu tivesse participado desse tipo de oficina quando jovem, obviamente minha vida teria sido mais rica e minha música, muito mais completa.”

Rafael Paes já conhecia o Bixiga 70 e acompanhou a divulgação pelas redes sociais, mas não prestou muita atenção. “Passei aqui por acaso e a música me levou, foi irresistível, curti muito!” Diferente de Rafael, Talita Luiza da Silva chegou cedo – ela queria acompanhar todas as apresentações e conseguiu. Não conhecia a maioria das bandas e apreciou todas. “É uma grande oportunidade de conhecer o trabalho dos músicos paranaenses.”

Dejanira Andrade é aposentada, adorou o Bixiga 70 e dançou muito. Sua filha, Marcia, é fonoaudióloga e veio acompanhar a mãe. Também gostou da banda e ressaltou: “normalmente, não gosto de som muito alto, mas abro uma exceção para eles – a música é muito boa!”, brinca.

O estudante Frederico Romero foi assistir os Irmãos Carrilho e acabou gostando também do Bixiga 70. “Vi na programação, mas não conhecia. A banda é muito boa. Demais!”. Ele é fã da dupla folk e comparou os estilos: “O pessoal do Bixiga 70 fez um show animado, cheio de energia, e os Irmãos Carrilho usaram de muita sensibilidade. Ótimos arranjos. São muito diferentes, gostei de tudo”.

Quem também prestigiou os Irmãos Carrilho foi a estudante de publicidade Kelly Kashimareck, que gostou muito da banda paulista. “Achei incrível, eu não conhecia e me apaixonei. Quando vierem a Curitiba novamente, certamente acompanharei.”
Edilaine Lima é maquiadora e adorou todas as atrações que viu na Boca Maldita. Chegada há pouco tempo em Curitiba, diz que lembrou sua cidade, Salvador, onde a maioria dos espetáculos é apresentada na rua. Gostou de tudo, mas se identificou mais com Seu Zeba, que toca reggae, ritmo que aprecia muito. “Foi massa, arrepiei”, diz Edilaine. A irmã Edilana, auxiliar administrativo, adora Curitiba e diz que “virou sulista.” Gostou de tudo que ouviu e dos ritmos diferentes. “Tem para todo gosto”. E para todas as idades.

Sheila Strossners é fã da banda Molungo e veio para ouvir as músicas do novo CD do grupo acompanhada do filho de oito meses. Assistiu à apresentação anterior do Seu Zeba e também gostou.

Gabriel Faraj, mais conhecido por Seu Zeba, se diz realizado por tocar em casa pela primeira vez. “Fiz várias apresentações ao ar livre, principalmente em São Paulo, mas sou curitibano e aqui é o quintal de casa”, brincou. Ele acredita que o show de sábado foi um marco em sua carreira. “Aproveitar esta abertura e celebrar aqui foi inesquecível, bem especial.”

Autor: Assessoria de Imprensa da FCC

Fonte: Fundação Cultural de Curitiba

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