28.01.2020Oficina de Música chega ao fim com inclusão e público de 60 mil pessoas

Teatros lotados, parques cheios, ruas e praças, capelas e igrejas e até o Cemitério Municipal. Curitiba respirou música por todos os cantos nestes últimos 12 dias de janeiro. A 37ª edição homenageou os 250 anos do compositor Beethoven.

A Oficina de Música chegou ao fim neste domingo (26/1), com uma estimativa de 60 mil pessoas nos eventos e se destacou como a maior e mais emocionante edição dos seus 37 anos de história. Este ano também ficou marcada pela inclusão da pessoa com deficiência, nos cursos e nos palcos.

"A Oficina de Música rompeu não apenas a barreira entre o erudito e o popular, conseguimos fazer o evento se misturar ao povo, que pela música, abraçou e a cidade. Nós democratizamos a Oficina de Música", disse a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina de Castro.

Com mais de 250 eventos, 200 deles grátis e distribuídos em concertos e apresentações por 24 espaços públicos e privados, fechados e abertos, milhares de pessoas de todas as idades aproveitaram intensamente cada nota, cada arranjo.

Novo público, novos palcos e novos talentos

Cerca de 60 mil pessoas aproveitaram o cardápio de eventos espalhados por 25 espaços públicos, privados e ao livre.

Com tanta opção, a Oficina atraiu novo público. "Nunca imaginei que a Oficina de Música fosse algo tão maravilhoso. Ano que vem quero acompanhar do começo ao fim, disse Jorge Saad Júnior, engenheiro civil que esteve no concerto final, no Guaíra.

Os 50 concertos com cobrança de bilheteria tiveram valores acessíveis, de R$ 15 a R$ 48. O Teatro Guaíra foi o palco das principais apresentações. Por lá passaram músicos como Yamandu Costa, João Bosco, Renato Teixeira e Danilo Caymmi, que se apresentou com as crianças do programa MusicaR.

"Foi um prazer trabalhar com essas crianças. O MusicaR é um projeto maravilhoso de inclusão da música. Essa Oficina deveria ser exemplo para o Brasil inteiro, acontece há 37 anos e, não acontece nada no resto do Brasil. Aplausos para a Prefeitura de Curitiba”, disse o músico no palco do Guaíra.

No Teatro do Paiol, o público se emocionou ao ouvir alunos deficientes visuais entoarem a 9ª Sinfonia de Beethoven. Os alunos participaram do curso de musicalização em Braile e puderam mostrar talento até então escondido.

No Passeio Público, uma intensa programação, com 25 apresentações do erudito ao popular, movimentou o parque mais antigo da cidade. Crianças, jovens e idosos aproveitaram e dançaram ao som do chorinho, canto lírico, realejo e tantos outros gêneros.

No Parque Tanguá, o jazz instrumental levou público para curtir o happy hour no deck do lago. No Barigui, no Tingui, Bosque do Papa, no Lago Azul, no Bacacheri, Belvedere e vários outros espaços a música também deu o tom nestes últimos 12 dias.

O Cine Passeio foi outro ponto de encontro da Oficina de Música. Com exibições gratuitas de filmes de temática musical no terraço, o espaço ficou pequeno para tanto público.

“As três últimas edições da Oficina de Música reposicionaram o evento de forma vigorosa e assertiva, tornando o mais diversificado, abrangente e inclusivo festival de formação e de fruição musical da América Latina”, disse Marino Galvão Júnior, presidente do Instituto Curitiba de Arte e Curitiba.

Parceiros

A 37ª Oficina de Música de Curitiba foi uma realização da Prefeitura de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba, do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (Icac), da Secretaria Especial da Cultura, Ministério da Cidadania e governo federal.

O evento teve patrocínio máster da Caixa Econômica Federal, apoio cultural da Família Farinha, Comunidade Luterana Igreja de Cristo, Igreja Bom Jesus dos Perdões, Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), Bicicletaria Cultural, Universidade Federal do Paraná, Lamusa – Laboratório de Música Antiga da Universidade Federal do Paraná, Sistema FIEP, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC), HOG The One Curitiba, Solar do Rosário, Casillo Advogados e apoio máster do Teatro Guaíra e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

Autor: Assessoria de Imprensa

Fonte: Fundação Cultural de Curitiba

Compartilhe:

imprimir voltar