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12.01.2011Oficina de Música abre espaço para a sonoridade da harpa
Para encantar olhos e ouvidos, a 29ª Oficina de Música de Curitiba, que tem o patrocínio da Petrobras, oferece também o curso de harpa, sob o comando da harpista escocesa Jennifer Campbell. A iniciativa inédita nas edições da Oficina de Música revela a importância de um dos mais antigos instrumentos musicais conhecidos, e incentiva a divulgação da peculiar sonoridade da harpa. "O Brasil está crescendo na área da música erudita e a harpa tem conquistado novos espaços", diz Jennifer. "Espero que nos próximos anos o instrumento torne-se mais popular", enfatiza a instrumentista.
Nascida em Dundee (Escócia), em 1983, Jennifer iniciou os estudos de harpa aos cinco anos de idade, tendo se aperfeiçoado na Inglaterra e na França. Vencedora de concursos internacionais, apresentou-se em importantes espaços, entre eles os palácios de Buckingham (Inglaterra), Versailles e Chantilly (França), além dos museus franceses Louvre e d'Orsay. Vivendo no Brasil desde 2008, Jennifer é harpista da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), no Rio de Janeiro.
O fascínio despertado pela harpa atinge jovens instrumentistas que participam do curso. É o caso da curitibana Eliane Cortes, que estudou piano a vida toda, mas há dois anos dedica-se à harpa. "Sempre sonhei em executar esse instrumento", diz a aluna que é integrante do grupo "Le Baroque Brexó" e se apresenta regularmente em concertos de harpa em igrejas da cidade. Destacando como um dos mais importantes compositores para harpa o francês Carlos Salzedo, Eliane acredita que o instrumento vem despertando interesse crescente no público.
A dificuldade para integrar grandes orquestras brasileiras, que abrigam instrumentistas estrangeiros, é citada por Argos Braga, de 23 anos, aluno vindo de Jaraguá do Sul (SC). "É um desafio ser músico no Brasil", afirma Argos, que começou os estudos musicais com a viola de orquestra e agora se dedica também à harpa. Tendo como compositores favoritos os russos e franceses, Argos confessa que o campo mais promissor para o músico brasileiro é o do magistério. Professor de harpa em Jaraguá do Sul - onde também integra a orquestra da cidade, como violista - ele aprimora técnicas com a harpista Vanja, no Rio de Janeiro, uma das instrumentistas pioneiras na luta para popularizar a harpa em nosso país.
A argentina Sofia Celiz, de 22 anos, dedica-se aos estudos da harpa há uma década. Pela primeira vez participando da Oficina de Música de Curitiba, a instrumentista faz parte de grupos musicais em seu país, além de integrar a Orquestra Libertador San Martin, de Córdoba.
O curitibano Ciro Onuki é outro integrante da classe de harpa. Professor de piano, além desenvolver estudos de canto gregoriano, Ciro destaca a similaridade da harpa com o piano, nas técnicas para execução dos dois instrumentos. Para ele, um dos maiores empecilhos para a popularização da harpa é o preço do instrumento, que gira em torno de R$ 60 mil reais. As marcas mais famosas são as alemãs, além das inglesas, francesas, italianas e norte-americanas.
O curso conta também com uma aluna observadora: a catarinense Noemi Brito Kerber, professora de musicalização infantil, que se rendeu à sonoridade da harpa e está conhecendo novas técnicas para introduzir em suas aulas.
29ª Oficina de Música de Curitiba
Realização: Prefeitura Municipal de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC)
Patrocínio: Petrobras
Mais informações:
www.oficinademusica.org.br
http://oficinademusicadecuritiba.blogspot.com/
http://www.twitter.com/oficinademusica
Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
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