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21.06.2023Nota de pesar pela morte do poeta Batista de Pilar
A Fundação Cultural de Curitiba lamenta a morte do poeta Batista de Pilar, nesta quarta-feira, 21 de junho, aos 63 anos. Conhecido na literatura marginal curitibana, o poeta era frequentador da Feira do Poeta e atuou em vários projetos da Fundação Cultural de Curitiba. Publicou, entre outros, os livros "Poesia nossa de cada dia", "Três Marias e outros poemas", "Impacto de vozes", "Príncipe sem trono" e “A Nona Cartada”.
“Batista de Pilar nos deixou hoje. Será um artista sempre lembrado e cultuado, pois amava a poesia da forma mais pura e singela. Que os anjos velem seu repouso com versos de glória”, disse o prefeito Rafael Greca.
"Todos nós da Fundação Cultural, que estávamos acostumados a ver Batista circular no calçadão do Largo da Ordem e em vários espaços culturais, com seus livros e poemas, lamentamos a sua partida. Curitiba perde um de seus mais inspirados poetas”, declarou a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina de Castro.
Batista de Pilar nasceu em Santa Isabel do Oeste (PR) e, em Curitiba, começou a divulgar sua poesia de forma independente, produzindo os seus próprios livros com ajuda de amigos. Ele frequentava a Feira do Poeta desde os primeiros tempos, quando o espaço dispunha de prensas tipográficas para impressão de poemas. Como tipógrafo, ajudou a produzir livros de vários autores.
“Aqui a poesia é democrática”, afirmou certa vez, quando a Feira do Poeta reabriu suas portas depois de um período em que permaneceu sem atividades. Ele também participava de rodas de leitura, saraus de poesia e dos encontros “Cutucando a inspiração”, organizados por Geraldo Magela, poeta falecido recentemente.
Batista de Pilar também fazia performances poéticas na Biblioteca Pública do Paraná e na Feira do Largo da Ordem. Durante muitos anos escreveu para a revista Agendarte.
Em seu livro “Nona Cartada”, Batista de Pilar escreveu sobre a vida:
Chave
Que abre portas
decifra mistérios
fecha celas.
Se perdida
uma simples cópia
é a solução.
Existe uma chave
sem retorno
se for perdida
É a chave
da porta da vida.
Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
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