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09.03.2016 Museu da Gravura inaugura novas exposições
A gravura em suas diferentes técnicas é o destaque das mostras individuais e coletivas que serão inauguradas nesta quinta-feira (10), às 19h, no Museu da Gravura Cidade de Curitiba. Os artistas Larissa Franco e Valdir Francisco apresentam as séries “Ornamento” e “Percurso”, que reúnem suas produções mais recentes. O Museu resgata do seu acervo e expõe o álbum de xilogravuras “Bugreiro”, de Elvo Benito Damo. Os artistas que freqüentam os ateliês do Solar do Barão também expõem seus trabalhos numa coletiva, na sala da Loja da Gravura.
Na exposição “Ornamento”, Larissa Franco apresenta duas séries de gravuras produzidas recentemente em que predominam a ornamentação e a escritura em torno do sagrado. Na primeira série, de caráter sacro, o arabesco surge como representação de uma escritura na ornamentação árabe, como forma de beleza e interpretação poética do texto do Corão. A segunda série de gravuras, denominada “Série d´água”, apresenta uma releitura da ornamentação art nouveau, numa abordagem formal na qual os motivos florais e orgânicos são representados como índices de um retorno à natureza.
“Nestas obras há um intervalo que se poderia chamar de “profano”, em comparação à primeira série, para prestar uma homenagem aos mestres litógrafos do final do século XIX. Aqui a gravura adquire uma linguagem artística que se apropria do modo da estampa e da arte, das formas antigas de ilustração, com a presença da linha fluída e do uso de tons violáceos, púrpuras e azuis”, explica a artista.
Universo da seda – A exposição “Percurso” é um retrato do caminho percorrido por Valdir Francisco através de gravuras e objetos tridimensionais. Em suas obras, o artista constrói tramas simbólicas que combinam materiais e técnicas e se inspiram no universo da seda. Apesar de não ter passado por uma educação formal em Artes, ele frequentou alguns dos mais importantes ateliês e cursos de arte de Curitiba e recebeu orientação dos melhores profissionais desta área na cidade.
Devido a situações familiares e sua antiga atuação na área financeira, viajou muito pelo Paraná e nas suas estadas na região do Vale da Seda tornou-se interessado pela transparência e estrutura do casulo do bicho-da-seda. Suas séries claramente demonstram o estudo quase exaustivo das potencialidades de representação desse seu tema central. Em suas obras ele utiliza fios e tecidos de seda.
O álbum “Bugreiro”, de Elvo Benito Damo, foi publicado em 1979 com Reynaldo Jardim. É composto de 18 xilogravuras assinadas e numeradas que estão no acervo do Museu da Gravura. O tema é voltado para o problema das minorias indígenas, com sentido duplamente social: filiar-se ao expressionismo latino-americano, colocando a obra de arte ao alcance do público, e defender a causa indígena.
Desenhista, gravador, escultor e professor, Elvo Damo é um dos grandes artistas paranaenses, com uma carreira expressiva – inúmeras exposições individuais e coletivas, participação em salões e mostras no Brasil e exterior, e várias premiações. Muitas de suas obras estão em espaços públicos de Curitiba, como o “Rio de Pinhões” no Memorial de Curitiba e a escultura do Cacique Tindiquera, no Parque Tingüi.
Serviço:
Novas exposições do Museu da Gravura Cidade de Curitiba
“Ornamento”, de Larissa Franco
“Percurso”, de Valdir Francisco
“Gravuras do Acervo do MGCC – Álbum Bugreiro”, de Elvo Benito Damo
“Gravura”, mostra coletiva
Local: Museu da Gravura Cidade de Curitiba – Solar do Barão (R. Carlos Cavalcanti, 533)
Datas e horários: De 10 de março (abertura às 19h) a 31 de julho de 2016, de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h. Sábados, domingos e feriados, das 12h às 18h.
Entrada franca
Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
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