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10.01.2013Marcos Cordiolli aponta novos rumos da cultura em Curitiba
A Fundação Cultural de Curitiba tem como novo presidente o historiador e educador Marcos Cordiolli, que assume a coordenação da política cultural do município na gestão do prefeito Gustavo Fruet. Cordiolli traz a sua experiência como produtor de cinema, assessor da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados e da Agência Nacional do Cinema, funções que o qualificaram para a compreensão das políticas culturais no Brasil, e lhe permitiram acompanhar diversas experiências estaduais e municipais.
O novo presidente aponta como um dos principais eixos de atuação da Fundação Cultural de Curitiba, nos próximos quatro anos, o aprimoramento dos mecanismos de fomento cultural e a criação de instrumentos para dar mais visibilidade às produções locais fora de Curitiba. “Vamos buscar atrair investimentos em cultura, dando condições de sustentabilidade para os artistas e os grupos artísticos”, explica.
Marcos Cordiolli destaca a necessidade de fazer de Curitiba o cenário de grandes eventos culturais em outras áreas, como já acontece com a Oficina de Música, a Bienal de Dança, o Festival de Teatro, o Festival de Cinema e o Lupaluna. “Queremos que esses eventos não fiquem restritos ao centro da cidade e passem a ser ofertados nas diversas regiões, num processo de desconcentração cultural”, afirmou.
De acordo com o novo presidente, a Fundação Cultural vai ampliar as atividades culturais nos bairros, implantando novos equipamentos e fazendo com que as pessoas tenham acesso à cultura mais próximas de seus locais de moradia. Para dar condições adequadas para o cumprimento dessas demandas, Cordiolli propõe uma reestruturação da Fundação Cultural de Curitiba. Ele destaca também que sua gestão será pautada pela transparência e participação. “Os agentes culturais sempre serão ouvidos em nossas decisões e na formulação das políticas para o setor”, garantiu.
Marcos Cordiolli, que teve como um de seus primeiros compromissos oficiais a abertura da 31ª Oficina de Música de Curitiba, na última quarta-feira, diz estar muito orgulhoso do convite feito pelo prefeito Gustavo Fruet para assumir a presidência da Fundação Cultural, pois se considera uma espécie de filho da instituição. Ele recorda das inúmeras sessões nos cines Groff, Luz, Ritz e na Cinemateca, que frequentava ao menos uma vez por semana, assistindo a importantes obras da cinematografia mundial e filmes raros de diversas partes do mundo.
O presidente da Fundação Cultural conta que formou uma boa biblioteca de temas paranaenses e de autores curitibanos adquirindo obras na Livraria Dario Vellozo. Foi um espectador assíduo do Teatro Universitário de Curitiba – TUC, do Teatro do Paiol e do Teatro Novelas Curitibanas. Frequentou muito a Casa Romário Martins e as exposições do hoje Palacete Wolff. Também acompanhou com regularidade diversas edições da Oficina de Música.
Currículo - Graduado em História pela Universidade Federal do Paraná (1988) e mestre em Educação pela Universidade Católica de São Paulo (1997), Marcos Cordiolli é professor universitário de graduação (desde 1994), pós-graduação e mestrado, atuou na qualificação de docentes e atendeu mais de 50 redes públicas de ensino e dezenas de escolas particulares em 18 estados, prestando consultoria em gestão do trabalho pedagógico e proposições curriculares da educação básica e superior.
Publicou artigos, livros e materiais didáticos (na área de informática, história e geografia para o ensino fundamental e ensino médio). As suas obras mais recentes são “Sistemas de Ensino e Políticas Educacionais e Currículo Escolar: Teorias e Práticas”. Na área do cinema, foi produtor associado dos longas-metragens “O Sal da Terra” e “Curitiba Zero Grau”.
Cordiolli foi assessor técnico da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados (2010), período em que acompanhou no Congresso Nacional os trâmites de importantes leis para a cultura, como o Pro-Cultura (que moderniza a Lei Rouanet e constitui instrumento do pacto federativo do Sistema Nacional de Cultura), o Vale Cultura e as legislações que instituem a cultura como política pública e fixa dotações orçamentárias mínimas para o setor.
Integrou, ao lado de Angelo Sousa, da Universidade Federal do Paraná, a assessoria ad hoc da relatoria do Plano Nacional de Educação, na Câmara dos Deputados, realizada pelo deputado Angelo Vanhoni. Foi assessor da diretoria da Agência Nacional do Cinema – Ancine, atuando no acompanhamento dos diversos mecanismos para fomento do cinema e audiovisual, nas áreas de produção, difusão, comercialização e exibição. Acompanhou a implantação e regulamentação da nova lei de regulação da TV a cabo no Brasil.
Autor: Imprensa/FCC
Fonte: Fundação Cultural
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