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18.02.2011Lina Chamie na Oficina da Fundação Cultural de Curitiba
Quando o diretor recém-formado em cinema Marcos Flávio Hinke, 24 anos, começou a pensar em fazer o curta de animação “Julieta de Bicicleta” não imaginava que poderia contar com a ajuda de uma cineasta experiente como Lina Chamie, autora dos filmes “A Via Láctea” e “Tônica Dominante”. Isso só foi possível porque a diretora, que trabalhou durante mais de 10 anos no departamento de cinema da New York University, veio a Curitiba ministrar uma Oficina de Direção na Cinemateca, espaço administrado pela Fundação Cultural de Curitiba.
A Oficina de Direção é a segunda de uma série de cinco oficinas semanais que começaram no dia 31 de janeiro e se estendem até 31 de março.
Cada oficina tem 20 vagas abertas à comunidade e seis vagas destinadas aos vencedores do Edital de Curta-Metragem Digital do Fundo Municipal da Cultura. A proposta de realização das oficinas é ampliar o conhecimento dos proponentes e equipes dos projetos contemplados e atender a demanda por cursos nas diversas áreas da produção cinematográfica.
“É uma oportunidade democrática. O conhecimento não fica restrito às universidades”, afirma Lina Chamie, que, com seu segundo longa-metragem “A Via Láctea”, recebeu o Prêmio “Casa de América” no “Cine en Construccíon” no Festival Internacional de San Sebastián, Espanha, 2006, e teve sua estreia mundial no Festival de Cannes em 2007, seleção oficial da “Semaine Internationale de la Critique”. Desde então, “A Via Láctea” participou de mais de 70 festivais pelo mundo, além de receber inúmeros prêmios e o reconhecimento da crítica nacional e internacional.
“Achei maravilhoso ter a oportunidade de poder conversar com a Lina sobre o meu projeto. A visão dela me ajudou a valorizar elementos que eu estava ignorando no processo de pré-produção em que o filme está”, anima-se o aluno da Oficina Marcos Hinke, que ocupou uma das seis vagas destinadas aos vencedores do Edital do Fundo Municipal da Cultura. A previsão é que o curta baseado no livro da professora da UFPR Liana Leão comece a ser produzido a partir de março. E uma boa produção determina o andamento do processo.
Para Joana Nin, jornalista e documentarista, que ministrou a Oficina de Produção do Edital de Curta-Metragem Digital, os cinco dias de curso foram importantes para que os alunos esclarecessem dúvidas sobre a formatação de projetos para captação de recursos. Durante a oficina, os alunos assistiram a making of de trabalhos de filmagem e realizaram a decupagem de roteiros. Com essas oficinas “os alunos passam por um processo de formação, aprimoram o projeto e fazem melhor uso do dinheiro público”, ressalta a coordenadora de Cinema da Fundação Cultural de Curitiba, Solange Stecz, responsável pela organização das oficinas que, além das aulas têm em seu formato cineastas-tutores, responsáveis por oferecer suporte técnico a quem procura formação na área.
Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
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