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30.04.2025Jovens lotam Solar do Barão para ouvir curitibanos que colaboraram com o filme vencedor do Oscar 30/
Um bate-papo sobre o futuro da fotografia analógica, realizado pelo Lab:Lab e pela Fundação Cultural de Curitiba no Centro de Documentação e Pesquisa Guido Viaro, no Solar do Barão, fez com que a fotógrafa Luísa Ludwig saísse de Porto Alegre e viesse para a capital do Paraná para participar do evento na tarde desta terça-feira (29/4). O laboratório curitibano desenvolveu a técnica usada na criação de imagens fotográficas para o filme Ainda Estou Aqui.
Luísa ficou sabendo da conversa com o Lab:Lab por meio de uma mentoria de fotografia que realizou na Ilha do Mel, litoral paranaense, e decidiu vir a Curitiba. “O mundo da fotografia analógica é tão misterioso e eu sinto que todos aqui concordam que vale a pena fazer pela arte”, afirma Luísa.
A fotógrafa se refere a uma plateia de jovens que lotou o Solar do Barão, no Centro de Curitiba, para o bate-papo conduzido por Vitor Leite, que fundou o Lab:Lab em janeiro de 2019. Durante a conversa, ele explicou alguns dos processos de revelação que acontecem no laboratório e mostrou projetos realizados por lá.
“Assim que eu revelei meu primeiro filme, eu comecei a entrar na comunidade analógica e conhecer mais gente. Logo, as pessoas pediram para eu revelar os filmes delas. Abri o laboratório em janeiro de 2019, depois de passar o ano anterior revelando para amigos de maneira informal”, conta Vitor.
A técnica usada para desenvolver as fotografias que aparecem em Ainda Estou Aqui, filme que ganhou o primeiro Oscar da história do Brasil, é o oposto da digitalização de filmes analógicos. O longa tem a fotografia analógica como um forte elemento de ambientação cenográfica que retrata os vários períodos da produção. O próprio filme foi rodado em película, sem uso de câmeras digitais de cinema.
“É um projeto que foi relativamente pequeno, mas o cliente era muito grande. O filme foi muito maior do que as nossas já altas expectativas e vai ser algo sobre o qual acho que vou falar para sempre. Existem projetos que o resultado final é tão importante quanto, mas todo mundo quer ver os slides de Ainda Estou Aqui”, pontua o fundador do laboratório.
Após o bate-papo, os presentes formaram grupos ao redor da mesa com os elementos mostrados na apresentação e puderam fazer perguntas para o fundador do laboratório. Vitor Leite é laboratorista fotográfico, comunicólogo visual e designer. No Lab:Lab ele gerencia as revelações e cria fórmulas fotográficas, como o LL-4 para revelação de filmes coloridos positivos, além de desenvolver projetos especiais envolvendo a fotografia analógica para museus, produtoras audiovisuais, agências e fundações culturais.
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