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17.01.2011 Irreverência e diversidade marcam o recital de Pedro Martelli
Um programa diversificado que apresentou desde suites de Robert Visée, prestigiado compositor de violão da corte de Luis XIV até o modernismo brasileiro de Heitor Villa-Lobos. Com essa proposta Pedro Martelli arrancou aplausos de uma plateia encantada e atenta a cada detalhe de sua performance, ontem (16), no SESC da Esquina.
Pela primeira vez na capital paranaense, o instrumentista, arranjador e compositor de origem cearense, mostrou-se estupefato com a qualidade, organização e amplitude da Oficina de Música de Curitiba: “Participar dessa edição do evento é um presente para mim. Fiquei extremamente surpreso com o alto nível e o tamanho deste movimento tão enriquecedor para os amantes e profissionais da música”. A escolha dos arranjos que fizeram parte do Recital foi feita para mostrar a evolução histórica das grandes composições, inicialmente, feitas no violão de cinco cordas duplas e, realizadas no instrumento de seis cordas a partir do final do século XVIII.
Na abertura do programa, o público experimentou a musicalidade dançante que deliciava a realeza francesa, numa sequência de músicas baseada no livro de 1686 de Robert Visée, exibida de forma inédita pelo músico cearense. O espetáculo contou ainda com três estudos – praiana, seresta e bossa nova – de Geraldo Vespar, amigo de Pedro Martelli e grande nome do cenário nacional, além de algumas obras do espanhol Fernando Sor.
Destaque para a reprodução de três estudos de Heitor Villa-Lobos, considerado por Martelli como um dos mais complexos conjuntos de obras de violão do século XX. A transcrição do piano para o violão de Asturias, obra do espanhol Isaac Albeniz encerrou com chave de ouro a apresentação.
Mestre em música pela The Julliard School de Nova Iorque, Pedro Martelli também ficou impressionado com a qualidade dos músicos da Camerata Antiqua de Curitiba, ao lado da qual também se apresentou como solista em concerto realizado no último dia 14. “O alto nível da Camerata é surpreendente. Entendo que Curitiba deve reivindicar o codinome de capital da música”, destaca.
Ingrid Stein tem apenas 15 anos, leciona música para adolescentes e participa da aula de guitarra nesta edição da Oficina de Música. Empolgada com o espetáculo, destaca: “Gostei muito, foi incrível. É, sem dúvida, uma experiência enriquecedora para mim que foco no violão”. Para o médico Gabriel Wandich Corbe, 30 anos, que teve aulas com Martelli dos 10 aos 14 anos: “A diversidade dos estilos propostos, o carisma, a dança dos dedos, são os grandes diferenciais desse músico que nos faz experimentar de maneira irreverente a musicalidade”, diz.
A 29ª Oficina de Música de Curitiba é realizada pela Prefeitura Municipal de Curitiba, Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC) e Fundação Cultural de Curitiba (FCC), com Patrocínio da Petrobrás.
Mais informações:
www.oficinademusica.org.br
www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br
http://oficinademusicadecuritiba.blogspot.com
http://twitter.com/oficinademusica
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Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
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