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22.01.2014Iria Braga e Davi Sartori: corpo, alma e música no Paiol
Interpretando de maneira visceral, a cantora Iria Braga hipnotizou a plateia do Teatro do Paiol na noite dessa terça-feira (21). Com uma performance impecável, ela fez uso de sua experiência cênica e interpretou cada nota com maestria. Com um vestido de noiva e expressões faciais marcantes, cantou e impressionou.
Iria intitula sua arte como metamórfica – “vou mudando, misturando coisas” -, o que foi visto em “Volátil”, o show apresentado no Paiol. Ela utiliza elementos do universo teatral para compor o espetáculo, como iluminação, figurino e a própria postura corporal. Quanto ao repertório, explica que a ideia é desconstruir ritmos, sem rotular ou limitar a arte. “É um show de música brasileira”, sintetiza – simples… e complexo assim. Algo que só é possível com uma sincronia entre cantor e músico. E a cumplicidade com o pianista David Sartori é cristalina, palpável. “Temos margem de liberdade para criar no momento, podemos mudar enquanto as coisas vão acontecendo, mesmo no palco, e tem funcionado”, garante a cantora.
Sergio Ribeiro é produtor cultural e estava deslumbrado com a presença de palco da cantora – “é uma diva!”, resumiu. O apuro técnico na voz e o cuidado em escolher um repertório, privilegiando compositores locais, destacam ainda mais a cantora. “Isso traz muita força à identidade cultural”, pondera Sergio.
Ivana de Almeida é professora universitária e conta que se apaixonou pela voz de Iria instantaneamente, quando a ouviu pela primeira vez. “Mas, hoje, ela se superou. Transformou uma apresentação musical aparentemente popular em um recital”.
O casal Ivan Justen Santana e Faena Figueiredo acompanham a carreira de Iria e do pianista Davi Sartori, e não ficaram surpresos com o sucesso da dupla. “Iria é excelente e Davi é um músico de altíssimo nível. Foi um prazer assisti-los”, disse Ivan.
Guilherme Randa é músico e rotula o show como um “banho de imersão”. “O que ela canta vai entrando em você, é emocionante”. E ressalta a importância de compositores paranaenses no repertório. “A poesia que ela escolheu é inspiradora”, diz, referindo-se a Luiz Felipe Leprevost e Alexandre França. Já havia assistido em vídeo – “mas, ao vivo, é outra pegada. Davi é um super músico. A escolha de voz e piano deu muito certo. Sensacional!”.
Autor: Assessoria de Imprensa da FCC
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
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