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04.05.2010Indicadores são primordiais para efetivar políticas culturais
A importância de mapeamentos e levantamento de indicadores são essenciais para a elaboração de políticas culturais. Essa foi uma das questões levantadas pela professora Cláudia Leitão, durante o I Curso Gestão e Financiamento da Cultura e do II Seminário Cultura, Cidade e Desenvolvimento que acontece até sexta-feira (7), no Salão de Atos do Parque Barigui. O desafio da sustentabilidade dos projetos culturais foi o tema da sua palestra, no primeiro dia do encontro, promovido pela Fundação Cultural de Curitiba, em parceria com o Observatório Itaú Cultural.
“Precisamos fazer levantamentos, trabalhar com indicadores de cultura. Temos que trazer os economistas para mais perto de nós. É primordial um sistema de informação em rede, com dados culturais para que possamos tornar efetivas as políticas culturais”, disse. Na palestra, Cláudia Leitão mostrou aos participantes a realidade cultural do Ceará. Primeiro estado a aderir ao Sistema Nacional de Cultura (SNC), é também o que tem o maior número de adesão. Dos 184 municípios cearenses, 171 já assinaram o protocolo de intenções do SNC, comprometendo-se, entre outras competências, a participar da definição de planos e ações públicas para a cultura em todo o país.
Cláudia Leitão, que já ocupou o cargo de secretária estadual da Cultura do Ceará, citou a grande lacuna em relação à legislação de direitos culturais. Nesse período, foi desenvolvido o conceito de secretaria itinerante, onde, depois de percorrer todo o estado, realizou-se um mapeamento dos diversos artistas e patrimônios culturais até então desconhecidos do grande público.Com a promoção de cursos de formação em gestão cultural, o Ceará capacitou as pessoas a elaborar projetos para concorrer aos editais, conseguindo evitar a concentração dos recursos na capital ao garantir 50% da aprovação dos editais a outras cidades do estado. Além disso, a secretaria itinerante promoveu a difusão cultural, formando platéias e promovendo o reconhecimento dos patrimônios culturais de cada região. “Temos no Brasil uma diversidade tão grande, mas falta política de proteção ao patrimônio imaterial. Precisamos permitir que essa diversidade dialogue com outras expressões culturais”, comentou.
Durante a palestra Cláudia também criticou a falta de planejamento nas reformas administrativas. “Somos imediatistas. Não damos valor ao planejamento. Planejamos pouco e passamos muito tempo executando. É preciso saber planejar o fim da ação na gestão pública”.
Serviço:
I Curso Gestão e Financiamento da Cultura eII Seminário Cultura, Cidade e Desenvolvimento
Local: Salão de Atos – Parque Barigui (Av. Cândido Hartmann, s/nº - Parque Barigui)
Data: até 7 de maio de 2010, das 9h às 18h.
Informações: seminario_info@fcc.curitiba.pr.gov.br
www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br
www.twitter.com/fcccuritiba
www.flickr.com/photos/fundacaoculturaldecuritiba
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Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: Fundacao Cultural de Curitba
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