Notícias
24.04.2023Identidade artística do Estado ganha destaque na exposição Paranismo em Curitiba
A exposição Paranismo, no Memorial de Curitiba, é uma ótima dica de passeio para toda a família neste feriado e fim de semana. A mostra foi inaugurada durante as comemorações do aniversário de 330 anos de Curitiba, trazendo para o público a história do movimento Paranista e sua importância para a identidade artística do Paraná.
O Paranismo foi um movimento que surgiu nas primeiras décadas do século 20. A vanguarda da época buscava inspiração em aspectos da cultura local, e também na fauna e na flora, buscando valorizar a identidade do Estado.
A exposição é baseada no livro Paranismo, do crítico de arte José Roberto Teixeira Leite, que analisa e enaltece o movimento.
A mostra também destaca os diversos monumentos dedicados à cultura das etnias que formam a cidade de Curitiba, como o Bosque do Alemão, o Parque Tingui e a Praça do Japão.
Aspectos relevantes
Turistas brasileiros e estrangeiros que visitam o Memorial são atraídos pelas obras e informações históricas. Os alemães Philipp Raffler e Christoph Stiglmeier consideraram a mostra bem informativa. “Eu não conhecia muito sobre Curitiba e o Paraná, então foi bem interessante conhecer mais aspectos e itens relevantes e marcantes da cultura”, disse Raffler.
“Dá para ver que são personalidades que contribuíram para o estado e para a arte. É bom ver esses artistas sendo reconhecidos pela sua importância no movimento", opinou o curitibano Berg Ferreira, que também foi visitar a mostra.
Vindo do Piauí, Anderson Freitas comentou sobre a importância da exposição tanto para os moradores como para os turistas. “Sou do nordeste e não tinha ideia de toda a história por trás da arte paranaense. Com a exposição você consegue ter uma noção da história e do contexto em que os símbolos do Paraná nasceram”, observou Anderson.
Reproduções e releitura
A mostra conta com reproduções de obras de diversos artistas, como João Turin, Alfredo Andersen, Zaco Paraná, Lange de Morretes, João Ghelfi e Waldemar Freyesleben.
Um dos destaques é a releitura da obra No Exílio, de João Turin. A obra foi feita no início do século XX quando o artista estava na Bélgica. Essa é a primeira escultura em grandes proporções feita por Turin. A escultura nunca retornou ao Brasil e é considerada perdida. A releitura foi realizada pela artista Luna do Rio Apa, sendo considerada uma homenagem ao centenário do movimento paranista e ao próprio João Turin, um dos maiores representantes do Paranismo.
Serviço: Exposição Curitiba, Capital do Paranismo
Local: Memorial de Curitiba – 1º andar (R. Claudino dos Santos, 79, São Francisco)
Horário: de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h. Sábados, domingos e feriados, das 9h às 15h
Gratuito
Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
imprimir voltar- 31/07/2025 - Evento sobre Políticas Afirmativas e Educação para Relações Étnico-Raciais reúne público no Conserva
- 28/07/2025 - Natal de Curitiba 2025 terá palco principal no Centro e contratação de 700 profissionais da cultura
- 22/07/2025 - De origami a balé, mais de 77 opções de cursos culturais movimentam as regionais de Curitiba
- 21/07/2025 - Mostra Akira Kurosawa atrai mais de 700 pessoas e renova público da Cinemateca de Curitiba
- 18/07/2025 - Novas esculturas e restauros movimentam Ateliê do Memorial Paranista em Curitiba
- 15/07/2025 - Grandes referências em patrimônio cultural se encontram em seminário internacional em Curitiba
- 15/07/2025 - Terraço do Cine Passeio exibe diversão e fantasia nas férias da crianças
- 14/07/2025 - Conheça os novos artistas residentes do Ateliê de Escultura do Memorial Paranista
- 09/07/2025 - Doe um agasalho, pague meia e assista à estreia de Superman nos cinemas da Prefeitura
- 09/07/2025 - No mês de férias, mais de 20 atrações literárias ocupam Casas da Leitura em Curitiba