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29.03.2016Feira do Poeta completa um ano de reabertura
No dia 29 de março de 2015, a Feira do Poeta, unidade administrada pela Fundação Cultural, voltou a ser ponto de referência dos poetas curitibanos após 12 anos sem atividades. Após um ano, o espaço recebe aos domingos novos e antigos frequentadores, escritores, amantes da poesia e da literatura para encontros, lançamentos, declamações e performances.
Localizada no Largo da Ordem, a Feira do Poeta se integra a outras iniciativas de apoio à poesia, como os encontros “Cutucando a inspiração”, que acontecem no Teatro Universitário de Curitiba – TUC, e os Saraus Populares promovidos em espaços comunitários nos bairros da cidade. A Feira funciona aos domingos, a partir das 10h, como mais uma opção cultural para os frequentadores da Feira de Artesanato que podem acompanhar os eventos e visitar a biblioteca especializada.
História – Oferecer aos poetas a chance de publicar suas produções foi o principal motivo da criação da Feira do Poeta, inaugurada em 1º de dezembro de 1981. Inicialmente a Feira funcionava durante a semana no Centro de Criatividade e aos domingos a impressora tipográfica manual era transportada para o Largo da Ordem. A partir de 1983 passou a funcionar na Casa Romário Martins. Em1989 ocupou a casa nº 108 da Rua Claudino dos Santos, aberta para o calçadão, e no ano seguinte ganhou sede própria, num imóvel ao lado da Casa Romário Martins.
O equipamento tipográfico, doado à FCC pela Fundepar, durante todos aqueles anos foi utilizado como uma opção barata para que poetas pudessem imprimir suas produções. O jornalista e crítico Aramis Millarch comentou na época “a feliz ideia” de instalar no espaço democrático da feira de artesanato uma prensa tipográfica que possibilitava aos poetas terem seus trabalhos impressos na hora, à sua frente e, o que é fundamental, sem maiores despesas.
“Dezenas de poetas – desde nomes consagrados nas academias tupiniquins como Vasco Taborda e Leopoldo Scherner – até os mais rebeldes e contestadores jovens garotões de barbas cerradas e meninas de blusas transparentes e calças jeans que parecem nunca terem saído de seus corpos, mas todos unidos pelo amor à palavra e à poesia, estão se encontrando na Feira do Poeta”, descreveu o crítico em sua coluna Tablóide (edição 31/12/1981).
“Rabisque Poesia”, “Pise Poesia” e “Varando a Noite” foram alguns dos projetos desenvolvidos na Feira do Poeta, além das programações permanentes de lançamentos e recitais de poesia que aconteceram até 2003, quando suas atividades foram incorporadas por outros programas literários da Fundação Cultural.
Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
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