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15.01.2014Do Renascimento ao Teatro do Paiol
Concerto de encerramento da música antiga apresentou peças dos século XVI e XVII
Na noite de ontem, no último dia da fase de música erudita e antiga da Oficina de Música de Curitiba, a plateia do Paiol foi transportada para os séculos XVI e XVII. E em grande estilo: os alunos de música antiga encerraram sua participação com um concerto especialíssimo. O ponto alto da apresentação foi o 1º ato da Ópera “L'Orfeo”, de Claudio Monteverdi (1567 – 1643). A interpretação encantou a aposentada Maria Juraci Santos, 65, fã declarada de música antiga. "Achei tudo muito lindo!", resumiu.
Destaque também para os allegros de Georg Philipp Telemann (1681 – 1767), que “hipnotizaram” o pequeno Klaus Schweizer, 5, que sacou um violino imaginário e fez a festa. "Parece o vovô tocando", comentou com o pai, Matias Schweizer. Matias, que é programador de sistemas, explica que o avô do garoto toca instrumentos musicais e Klaus o acompanha. "Acho importante esse contato com a música". Ele ainda não conhecia o Paiol e aprovou a escolha. "É o ambiente perfeito."
Além de Telemann e Monteverdi, os alunos apresentaram as obras de Tielman Susato, Cemy Queiroz, Guilherme Sanchez, Tarquinio Merula. O paulista Guilherme dos Anjos – que veio a Curitiba especialmente para a oficina – estava satisfeito com o resultado. Ele pondera que é necessário técnica e disciplina para tocar com excelência, e que as oficinas propiciaram esse aperfeiçoamento aos músicos. O paulista observa que é preciso conciliar a emoção e a técnica para dominar o instrumento. "Diego me ajudou muito, ele tem muita experiência", disse, referindo-se a Diego Nadra, músico argentino que ministrou as aulas da oficina de oboé barroco e flauta doce. "Foi uma grande oportunidade."
Juan Manuel Quintana, que se apresentou com o grupo de alunos, dava o tom aos outros músicos com expressões apaixonadas. Ele participa pela quinta vez das oficinas e, nesta edição, atuou como professor nos cursos de viola de gamba, orquestra barroca e música de câmara. Ele considera a música uma forma de integrar as pessoas e compartilhar conhecimento e pondera sobre a Oficina de Música. "Nos últimos anos, houve um desenvolvimento muito grande, vem gente de todo o mundo. Este evento é muito importante.”
Autor: Assessoria de Imprensa da FCC
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
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