+ fotos

03.03.2014Curitiba Rock Carnival termina com classe e sucesso de público

Com uma versão da música Highway to Hell, do AC/DC, a banda curitibana Hillbilly Rawhide encerrou com classe o Curitiba Rock Carnival 2014, nesta segunda-feira (03). O festival proporcionou ao público, composto de muitas famílias e até turistas estrangeiros, 21 shows de graça durante três dias seguidos e foi mais uma alternativa trazida pela Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e pela Prefeitura Municipal, que este ano levaram diferentes opções culturais aos curitibanos durante o Carnaval.

O festival surgiu para reforçar a programação alternativa que já acontece há anos na cidade durante o Carnaval e trouxe bandas e artistas de vários estilos, como o punk rock, psychobilly, rockabilly, surf music, ska, garage e rock'n'roll. Entre os eventos que fazem parte da festa também estão o Psycho Carnival, que este ano comemora 15 anos de existência, a Zombie Walk, o Psycho Car (exposição de carros customizados) e a mostra de cinema Grotesc-o-Vision.

“Eventos como o Curitiba Rock Carnival são opções para curitibanos que não querem sair da cidade no feriado, e de quebra atraem turistas que preferem um Carnaval mais alternativo”, disse o presidente da FCC, Marcos Cordiolli.

Exemplos desse público não faltam. A curitibana Renata Bedmar convidou as amigas Heidi Suominen e Wilhelmina Strange para virem da Finlândia conhecer o rock de Curitiba. Elas garantiram que adoraram o evento. A holandesa Willie Walker também veio de longe: partiu de Amsterdã apenas para curtir o Carnaval em Curitiba. “Está demais! E o mais legal foi descobrir um monte de bandas brasileiras que fazem um som ótimo”, disse.

Vlad Urban, produtor dos eventos, ressalta que o apoio da FCC foi decisivo para esta edição de 15 anos. “Sem essa parceria seria muito difícil fazer uma edição deste tamanho, com tantos shows gratuitos e atrações internacionais importantes”, afirma.

Como foi – O primeiro dia do festival começou com as bandas Eles Mesmos, Redlightz, Abraskadabra, Transtornados Do Ritmo Antigo e The Mullet Monster Mafia. Encerraram a noite os britânicos veteranos do King Kurt e os curitibanos do Motorocker. Entre os engajados fãs da banda, apelidados de “malárias”, estava o avô de 102 anos do baixista Silvera Krüger, que abriu mão de ficar na área reservada para a família e fez questão de acompanhar o show junto com a "turma do gargarejo”, em frente ao palco.

No segundo dia, o evento foi reforçado pelo público fantasiado da Zombie Walk, que partiu da Boca Maldita e seguiu pela Barão do Rio Branco até o local dos shows. Os zumbis puderam curtir as bandas Rocksteady City Firm, Diablo Fuck Show, Camarones Orquestra Guitarristica, Radio Cadaver e Cadela Maldita. No final, os fãs foram ao delírio com duas tradicionais bandas curitibanas, Pelebrói Não Sei? e o Beijo AA Força.

Sem cansar da festa, o público continuou comparecendo em massa para o último dia, que teve os grupos Red Foot, Kingargoolas, Red Lights Gang, a “banda de um homem só” O Lendário Chucrobillyman e o Mystery Trio. A segunda atração internacional do evento, os também britânicos do The Sharks, fizeram a penúltima apresentação. Como nas outras noites, foi uma banda de Curitiba – Hillbilly Rawhide – que teve a honra de fechar o evento.

Durante todas as datas, o Curitiba Rock Carnival ainda teve barracas de comida e bebida a preços acessíveis, feira de produtos relacionados à cultura rock, mostra de carros antigos e os DJ’s Radio Cadillacs preenchendo os intervalos dos shows com muito rock’n’roll.

Autor: Assessoria de Imprensa

Fonte: FCC