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21.01.2019Crianças do MusicaR participam da ópera Carmen e do encerramento
Na tarde da última sexta-feira (18/1), no auditório da Rua da Cidadania Matriz, 20 crianças construíram flautas com canudos de plástico e descobriram percussão numa caixa de metal. Também ouviram a execução do Adaggio para Trompete, do compositor austríaco Alban Berg (1895-1935), e cantaram, na companhia dos pais, a conhecida canção de ninar Frères Jacques.
Foi uma amostra do MusicaR, projeto de musicalização gratuito oferecido a crianças e jovens de 7 a 17 anos, que também está presente na 36ª edição da Oficina de Música de Curitiba. Além das aulas da última semana, algumas crianças vão participar de dois espetáculos da Oficina: a ópera Carmen, de Georges Bizet, no dia 26, às 10h, no Guairinha, e o concerto de encerramento, no dia 27, às 21h, no Guairão.
Criado em 2017, o MusicaR acontece regularmente em cinco das dez regionais da cidade (Tatuquara, Pinheirinho, Cajuru, Boqueirão e Bairro Novo). Nesta edição da Oficina, turmas extras foram formadas. Em uma semana de aulas, a imersão na música já apresentou resultados. “Toquei violoncelo, violino e xilofone. E fiz novos amigos”, disse o aluno Kauan Tavares, de 14 anos.
O conceito do MusicaR é amplo e “sem preconceitos”, como explica Guilherme Romaneli, violinista e um dos professores responsáveis. “Nós quebramos estereótipos. Numa das aulas, por exemplo, ouvimos um canto ritualístico da tribo indígena Kayapo. Quanto maior o repertório da criança, maior a destreza e a autonomia que ela tem, para a música e para a vida.”
A sonoridade indígena chamou a atenção do aluno Vinicius Correia, de 10 anos. “Não sabia que eles tinham esse tipo de música e gostei muito. Por isso quero continuar a estudar tambor e percussão”, contou o menino.
Ângela Sasse, coordenadora pedagógica do MusicaR, comemora os resultados e reforça o conceito amplo e potencialmente transformador do projeto. “É uma oportunidade para conhecer a música sem qualquer preconceito, nas esferas erudita e popular. É uma experiência concreta, e o resultado está aí”, conta Ângela.
Autor: Assessoria de Imprensa Oficina
Fonte: Oficina de Música
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