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26.02.2016Cordiolli participa de elaboração de glossário da cultura do SNIIC
Dispor de um glossário para o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC) pode aprimorar não só o trabalho deste instrumento desenvolvido pelo Ministério da Cultura (MinC) como toda a gestão brasileira na área. Por conta disso, acontecem, nesta quinta-feira (25) e sexta-feira (26), no edifício Parque Cidade Corporate, em Brasília, a IV Reunião da Comissão do SNIIC e a I Oficina do GT Glossário da Cultura.
Participam representantes do Sistema MinC, dos fóruns de gestores de cultura dos estados e municípios e indicados pelo Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC). Os eventos são coordenados por uma equipe da Universidade Federal de Goiás (UFG).
O presidente da Fundação Cultural de Curitiba e representante do Fórum de Secretários de Cultura das Capitais e Regiões Metropolitanas, Marcos Cordiolli, de Curitiba, vê como de extrema necessidade e urgência um glossário no seu campo de atuação. "Na cultura, muitas ações ocorrem simultaneamente, realizadas pelos governos e pela sociedade. Em alguns momentos, elas tendem a convergir. Acho positivo reunir todos estes agentes para construir o glossário, que irá orientar a diversidade de instituições que atuam no processo de indicadores e informações", opina. Cordiolli acredita que o desenvolvimento da ferramenta elevará o nível do planejamento monitoramento das políticas culturais.
Na visão de Leonardo Germani, coordenador-geral de Monitoramento de Informações Culturais, da Secretaria de Políticas Culturais (SPC) do MinC, a existência de um glossário ajuda a padronizar as diversas atividades do Sistema, como organizar pesquisas, orientar a publicação de editais e o cruzamento de informações. "Um dos aspectos desse material é classificar equipamentos culturais. O que é um cinema? Qual a diferença entre uma biblioteca pública e uma universitária?", exemplifica Germani, que acrescenta: "Apesar de o termo genérico deste trabalho se referir a glossário, estamos pensando em uma ontologia, ou seja, um conjunto estruturado de termos e conceitos".
Assessora técnica da Secretaria Estadual da Cultura de São Paulo, Liliana Sousa e Silva considera fundamental a criação do glossário. "Comecei a trabalhar nesta área em 1989 e desde então espero por esta ferramenta", conta. Na opinião dela, é importante a existência de uma linguagem, de um léxico comum. "Isso nos dará referência para fazermos análises mais densas do setor", afirma Liliana.
Diego Barbosa da Silva, representante do Colegiado Setorial de Arquivos do CNPC, também elogia o projeto. "O glossário vai facilitar o trabalho tanto dos agentes culturais quanto dos estados e fornecerá subsídios para que se criem indicadores", diz.
Autor: Assessoria de Imprensa da FCC
Fonte: Assessoria de Imprensa MinC
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