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16.01.2014Concerto encerra em grande estilo fase erudita da Oficina de Música de Curitiba

A emoção tomou conta da plateia do Teatro Guaíra na terça-feira (14), no concerto de encerramento da fase erudita da 32ª edição da Oficina de Música de Curitiba. Em clima de confraternização, mais de 300 pessoas, entre músicos e alunos, integraram a orquestra sinfônica e o coral.

O público era formado por parentes e amigos dos oficinandos, além de admiradores de música. Ícaro Palmeira, autônomo, assistiu um espetáculo pela primeira vez. Influenciado pela sogra, que é musicoterapeuta, levou a filha Anita de 2 anos – e pretende voltar: “tive uma feliz surpresa, não fazia ideia de como era bonito”. Nem tão surpresa, mas igualmente feliz, estava Alda Copeti. A professora levou à pequena Aldine, 9, que, contagiada pela profusão de sons e instrumentos musicais, planeja “tocar qualquer coisa, gostei de tudo”.

Rosana dos Santos é doméstica e assistiu aos filhos gêmeos Oséias e Osias Santos Mendes se apresentando pela primeira vez. "Não tem como explicar a emoção". O sonho era que os filhos se tornassem músicos – “eles estão realizando meu sonho”, garante. A avó dos músicos, Maria Madalena, assistiu a seu primeiro espetáculo cultural e se diz “apaixonada pela música”. Confessa que, desde criança, quis aprender a tocar acordeão. "Via alguém tocando e ficava louca para aprender". E, talvez por isso, o orgulho seja maior ainda. "Eles estavam lindos, eu gostei muito.”

E os músicos, Oséias e Osias, têm em comum mais do que a aparência, pelo menos no que se refere à música. Têm a dedicação para aprender. Ambos fizeram a Oficina de Música mais de uma vez e adoram. Perguntados sobre a Oficina, a resposta foi uníssona: “Maravilhosa”. Diferenças? Instrumento musical – Oséias toca trombone e Osias, trompete.
A professora de artes Maria Clotilde Saporito está em sua 3ª Oficina. Ansiosa para estrear no palco como integrante do Coro de Regentes, exclama: “Estou no limite da emoção”. Mais cedo, regeu o coro infantil em que os filhos, Laura, 8, e Davi, 7, se apresentaram na Capela Santa Maria.

Dentre todos os músicos, as crianças eram as mais efusivas. Os irmãos Davi Jopo Carneiro, 7, e a irmã, Laura Saporito Curi, 8, participaram do coro infantil. E o que acharam? “Tudo bem legal”, diz Laura, que, apesar da grande emoção, disse não ter tido maiores problemas. “Só fiquei com vergonha na primeira vez em que me apresentei, agora já me acostumei”. Diferente de Laura, sua xará, Laura Peyerl Bergold, 10, que toca violoncelo, estava preocupada com seu desempenho minutos antes da apresentação. “Achei que iria morrer, mão não morri”, conta. Exigente, temia não conseguir executar os acordes de “Star Wars”. “Não foi aquela beleza, mas acho que me sai bem”. A jovem aspirante a musicista conta que lembrava das orientações da professora sobre técnica e postura durante a apresentação e tentava corrigi-las. ”Sei que melhorei bastante, principalmente a afinação. No final, deu tudo certo!”, conclui.

Crianças e adolescentes da FAS participam de concertos da Oficina de Música

Cerca de 50 crianças e adolescentes moradores de unidades de acolhimento institucional da Fundação de Ação Social (FAS) também participaram da cerimônia de encerramento da fase erudita da 32ª Oficina de Música de Curitiba.

Os meninos e meninas de 6 a 14 anos foram convidados pela Fundação Cultural de Curitiba a participar como coralistas das oficinas de regência e canto coral promovidas durante a Oficina de Música e puderam participar do Concerto Final de Regência e Canto Coral, na Capela Santa Maria, e do Concerto de Encerramento no Teatro Guaíra.

Participam dos concertos crianças e adolescentes moradores da Unidade de Acolhimento Institucional Novo Mundo, Pequeno Cidadão e Casa do Piá I.

Autor: Assessoria de Imprensa da Fundação Cultural de Curitiba

Fonte: Fundação Cultural de Curitiba