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10.01.2019Com instrumentos de época, música antiga tem espaço em concertos e cursos
O que é música antiga? Teoricamente, um disco lançado na semana passada atende a este conceito. Mas durante a 36ª edição da Oficina de Música de Curitiba, que acontece entre os dias 16 a 27 de janeiro, o termo é exemplificado de forma didática, e em claro e bom som, nos 11 cursos e seis concertos dedicados ao gênero.
“É uma música historicamente informada, que preza pela veracidade da execução, com instrumentos de época e partituras fidedignas”, explica o violinista Rodolfo Richter, diretor artístico da área de música antiga da Oficina. Em termos históricos, o gênero compreende a música produzida a partir do século XVI, com ênfase nos períodos barroco, renascentista e clássico – a música erudita é designada como tal a partir do século XIX.
Com instrumentos de época e repertório intocado pelo tempo, os concertos se tornam eventos únicos, e quase sempre memoráveis. “Pense numa pintura de 200 anos atrás. É como se a música antiga retirasse toda a poeira e sujeira acumuladas e lhe devolvesse as cores originais”, compara Richter.
E como acontece com as oficinas de música erudita, a procura pelos cursos de música antiga segue numa crescente, ano a ano. Alunos de diversos estados do Brasil e de outros países demonstram interesse pela área. Um dos motivos é que, nestes moldes, a Oficina de Música de Curitiba é a única do país a oferecer este tipo de imersão específica, com professores e instrumentistas renomados.
“O interesse existe também porque não tratamos somente da questão técnica do instrumento. É uma aula de história, com rica contextualização, o que expande o universo musical do aluno e proporciona certa libertação”, diz Richter.
Janete Andrade, diretora da Oficina de Música de Curitiba, reforça a ligação da cidade com o gênero. “A música antiga está presente desde a primeira edição da Oficina, e diversos grupos, como a Camerata Antiqua de Curitiba, tem neste tipo de música suas origens”.
Imperdíveis
Depois de todas essas credenciais, Rodolfo Richter cita alguns concertos imperdíveis durante a programação da 36ª Oficina de Música. “Diria todos, mas sugiro não deixar de fora da agenda o raro recital de órgão do britânico James Johnstone na Igreja Bom Jesus (domingo, 20/1, às 12h30); a execução de obras de Biber, Haydn, Webern e Berg com instrumentos de época na Capela Santa Maria (domingo, 20, às 20h); e o recital do contratenor britânico Michael Chance, uma das estrelas do canto barroco na Capela Santa Maria (segunda-feira, 21, às 20h).”
Autor: Assessoria de Imprensa Oficina
Fonte: FCC
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