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18.10.2012Brasileirinho apresenta o show 100 Gonzagão
O Coral Brasileirinho, mantido pela Fundação Cultural de Curitiba, completa 19 anos de vida. São muitas histórias neste período, mas quase nada se comparado aos 100 anos de nascimento do “Rei do Baião”. Para comemorar mais um aniversário do músico e compositor pernambucano Luiz Gonzaga, artista que tão bem traduziu as raízes nordestinas para todo o país, surgiu o espetáculo “Brasileirinho 100 Gonzagão”, que estreia neste fim de semana, no Auditório do MON (Museu Oscar Niemeyer).
Esta brincadeira sonora entre o número e a preposição já sugere o clima do show, que contará e cantará a trajetória musical de Luiz Gonzaga em canções com diversos parceiros, como Humberto Teixeira, Zé Dantas, Hervê Cordovil, Miguel Lima, José Marcolino, Guio de Moraes e José Fernandes, incluindo a “Não Vendo Nem Troco” (1981), com seu filho Gonzaguinha. Das melancólicas “Asa Branca” (1947) e “Assum Preto” até as divertidíssimas “Casamento de Rosa” e “Dezessete e Setecentos”, as crianças do Brasileirinho trazem ao palco um panorama do Nordeste do Brasil, sua cultura, seu modo de falar, suas dores e alegrias, representando os personagens das canções com adereços exclusivamente elaborados para este espetáculo, que tem direção artística de Helena Bel e Milton Karam.
“O linguajar das canções de Luiz Gonzaga nos dão a oportunidade de mostrar para elas o quanto o Brasil é diferente na sua forma de se expressar, e o quanto isso é bom. As dificuldades do nordestino que sofre com a seca, a vinda para o sul, a gostosura dos ritmos de lá, nos renderam bons papos com a criançada”, comenta o diretor do Coral, Milton Karam. A música "Respeita Januário", composta em 1950, que será interpretada pelas crianças, narra a volta de Luiz Gonzaga, então já famoso, para a terra natal Exu, e o reencontro com o pai Januário depois de 12 anos.
A delicada "Olha Pro Céu", de 1951, retrata um casal e sua paixão num cenário de festa de São João. "No Meu Pé de Serra" e” Asa Branca", de 1947, são as mais antigas do repertório. A mais recente é uma parceria entre Gonzagão e o filho Gonzaguinha. Em "Não Vendo Nem Troco", a letra induz o ouvinte a pensar que a música faz referência a uma mulher. No final, a revelação: trata-se de uma égua. Na divertida "Casamento de Rosa", escrita em 1953, os Brasileirinhos perdem o fôlego, por causa da movimentação no palco. “Acho que nunca trabalhamos canções tão antigas num mesmo repertório. Ensinamos e aprendemos junto com as crianças, levando ao público um espetáculo muito gostoso, leve, sensível e bem humorado”, afirma a também diretora do Coral, Helena Bel.
Serviço
Coral Brasileirinho no espetáculo “Brasileirinho 100 Gonzagão”
Local: Auditório Poty Lazzarotto - Museu Oscar Niemeyer- MON (R. Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico)
Data e horário: 20 de outubro (sábado), às 18h, e 21 de outubro (domingo), às 16h
Ingresso: R$20 e R$ 10
Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
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