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08.04.2015Boas ideias e continuidade garantem sucesso em projetos na economia criativa
Quando veio de Brasília para Curitiba há cerca de 10 anos para cursar faculdade de Letras, Luiza Costa talvez não imaginasse que seu perfil observador e extrovertido, somado ao talento para dar conselhos amorosos certeiros para as amigas, fosse se transformar em profissão. Mas foi assim que ela criou a marca Pergunte a Uma Mulher, que já se espalhou no meio impresso e digital, através de textos, podcasts e em seu último projeto, que são vídeos para seu canal do Youtube.
O exemplo dela mostra que casos bem sucedidos de economia criativa podem surgir das mais diferentes formas. “Tenho prazer em ouvir as histórias e problemas dos outros. Muitas amigas gostavam dos conselhos que eu dava e me pediram para colocar todos em um lugar. Foi aí que montei um site e comecei a escrever e agora a fazer vídeos”, conta.
O sucesso veio rápido, mas mantê-lo tem dado trabalho a Luiza. O que mostra que não basta uma boa ideia: o perfil empreendedor do responsável pode determinar ou prolongar o sucesso do projeto. Em pouco mais de três anos, por exemplo, ela alcança milhares de leitores mensamente, conquistou uma fanpage robusta no Facebook, uma coluna fixa em uma revista e até um livro, recém-lançado pela editora Pandorga, que leva o mesmo nome do site e está nas maiores livrarias brasileiras.
“O livro tem alguns textos que já estão no site, mas a maioria é inédita ou ao menos aprofundada. Para escolher os temas me baseei nos que são mais procurados no site”, explica Luiza. “Tem traição, fetiches, ex-amores, autoestima, timidez, conselhos para casais e também para conquista.”
As estatísticas do site também servem para Luiza medir as características de seu público e também perceber suas mudanças. O público, conta ela, é cada vez mais diversificado. Inicialmente era só feminino, mas passou também a atrair os homens. A faixa etária predominante – entre 25 e 50 anos – também foi sendo ampliada, à medida que Luiza percebia que cada geração prefere meios diferentes. “Adolescentes, por exemplo, têm preferido cada vez mais assistir aos vídeos no Youtube”, revela.
Incentivo
“Muitas iniciativas de economia criativa surgem sem qualquer incentivo público. Mesmo assim, a Fundação Cultural de Curitiba está atenta a esses movimentos espontâneos. O Poder Público, nesse caso, pode servir como agregador e multiplicador de iniciativas”, diz o superintendente da FCC, Igor Cordeiro. Ele lembra de outros exemplos curitibanos de economia criativa espontânea que deram certo, como os pólos gastronômicos e culturais da rua Itupava, do Baixo São Francisco e da Rua São Francisco.
(*) os trabalhos de Luiza Gonçalves podem ser encontrados no site pergunteaumamulher.com.
Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: FCC
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