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14.01.2014 Banda sinfônica: um concerto de alegria e superação
Emoção, alegria e desejo de seguir na música marcaram concerto de encerramento dos trabalhos das oficinas de sopro
A plateia aplaudiu de pé a apresentação que marcou o encerramento das oficinas de sopro da 32ª Oficina de Música de Curitiba. A Banda Sinfônica formada pelos alunos das oficinas foi regida pelo maestro e professor Edivaldo Chiquini e executou as obras de Igor Stravinski, George Gershwin, Samuel Hazo, Alfred Reeed e Satochi Yagisawa. Um concerto marcado pela superação e por conquistas pessoais dos alunos.
Uma dessas histórias de superação foi vivida pelo clarinetista André Henrique Karam, 14, que foi reprovado na primeira avaliação feita pelo professor – ainda no início da oficina – e quase desistiu. Felipe Augusto Karam, pai de André Henrique, conta que o filho estudou durante um dia inteiro e voltou para uma segunda avaliação.
“Foi muito difícil, ele quase desistiu, mas estamos aqui”. O aluno está em sua segunda oficina. “O repertório muda e a dificuldades aumentam, é natural. O importante, mesmo, é que ele se superou”, diz o pai. O avô, Paulo Roberto, que nunca tocou um instrumento – mas incentivou filhos e netos -, estava presente. “Estou muito orgulhoso. Eu sabia que ele conseguiria”.
Os gêmeos Jordan Jesse e Jonathas Moreira, 19, vieram de Londrina especialmente para a Oficina. Satisfeitos com a sua apresentação, eles minimizaram a importância de dormir em alojamentos e estar longe da família. “As dificuldades estão aí para ser superadas, estou muito satisfeito” diz Jonathas. O irmão, Jordan, ressalta a importância de ter frequentado as oficinas e de ter tido contato com músicos que são referência mundial. “Foi uma experiência única."
A cabeleireira Rita de Cássia Barbosa estava encantada com o espetáculo. Longe do palco há mais de seis anos – ela cantava em uma banda -, emocionou-se com a apresentação. “Preciso me reencontrar com a arte”, refletiu. Inspirado também ficou seu filho, José Lucas Barbosa, 5, que, levado pela curiosidade natural da idade, perguntava o nome dos instrumentos. Agora, diz que quer tocar “aquele violão grande e aquele outro barulhento” – o violoncelo e a tuba.
Uda Genthner e o esposo, Johann Friedrich Genthner, são habitués do Teatro Guaíra e estavam impressionados com a qualidade da música produzida pelos alunos. O pastor luterano, que aprendeu a tocar trompa com o maestro Edivaldo Chiquini há 15 anos, estava emocionado. Transmitir emoção, aliás, foi a principal orientação do maestro aos seus alunos. “Acredito que cumpri minha missão”, avaliou. O regente classificou a apresentação como sensacional, com 95% de aproveitamento e superação de todas as expectativas. “Foi um grande concerto”, conclui.
Autor: Assessoria de Imprensa da FCC
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
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