29.03.2019 Alexandre Nero e Maria Flor abrem as sessões de cinema do Cine Passeio

Com o lançamento do filme Albatroz e a presença dos atores Alexandre Nero e Maria Flor, o Cine Passeio fez, na noite desta quinta-feira (28), sua primeira sessão. O público lotou as duas salas de exibição (Luz e Ritz) que fazem parte do complexo cultural inaugurado na noite anterior pelo prefeito Rafael Greca.

 

A presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina de Castro, o presidente do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (Icac), Marino Júnior, e os curadores do Cine Passeio, Marden Machado e Marcos Jorge, recepcionaram os atores, o diretor Daniel Augusto e o produtor do filme, Fernando Nogueira de Albuquerque. Juntos eles visitaram o espaço e ao final entraram nas salas Luz e Ritz para conversar com o público.

“É com muita alegria que fazemos a inauguração dessas salas, no cenário deste prédio que abrigou um quartel do exército. Ele foi totalmente restaurado e hoje podemos ter esse belo espaço. Esse lugar é de vocês, se apropriem dele, aproveitem a programação”, disse Ana Castro.

A opinião foi compartilhada por Marino. “Esse é um lugar do qual as pessoas realmente devem se apropriar, pois temos uma excelente programação preparada pela nossa curadoria”, destacou. “Estamos à disposição de vocês para qualquer projeto que queiram realizar na área do audiovisual”, anunciou o presidente do Icac.

Empreendimento

O ator Alexandre Nero contou que soube, nesta semana, que os nomes das salas eram Cine Luz e Cine Ritz, tradicionais cinemas de rua da cidade e que deixaram de funcionar. “Para mim foi sensacional. Quantos filmes assisti nesses cinemas! Começou ali a minha paixão pela arte”, disse. Para o ator, abrir um cinema de rua é algo impactante para a cidade. “Não poderia esperar outra coisa de Curitiba”, comentou.

Nero também fez um alerta quanto à visão equivocada de que a cultura só gasta e não gera riqueza. “A cultura é empreendimento sim, gera emprego e renda”, enfatizou.

O alerta de Nero vem ao encontro de uma das propostas do Cine Passeio. Além de ser um local de difusão e formação na área do audiovisual, o novo complexo cultural tem o propósito de acolher projetos na área da economia criativa.

“O espaço é lindíssimo”, elogiou a atriz Maria Flor. Ela considerou simbólico o fato de um quartel se tornar espaço de cultura. “Acho um privilégio mostrar Albatroz aqui, porque é um filme diferente, que está procurando romper um pouco com a cara do cinema que temos o hábito de produzir no Brasil.”

O diretor Daniel Augusto observou que o cinema de rua não é importante somente do ponto de vista artístico. É fundamental também para o cidadão. “O fato de saber que o meu filme vai inaugurar um cinema de rua é emocionante”, destacou.

Nostalgia

O público aguardou com ansiedade a primeira sessão e ao final elogiou a estrutura das salas. “A projeção é fantástica, o som é muito bom”, comentou a professora de cinema Solange Stecz, da Unespar. Ela acrescentou que é importante a cidade oferecer espaço para filmes brasileiros de outro viés, que não seja o comercial.

“Curti muito o fato de ser uma sala pequena, aconchegante, gostei do tamanho da tela. Fiz questão absoluta de participar da primeira sessão e vou frequentar demais esse lugar, que, tenho certeza, vai virar um point da cidade”, disse a iluminadora Nádia Luciane.

Autor: Assessoria de Imprensa

Fonte: Fundação Cultural de Curitiba

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