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15.08.2016Agenda: Intervenções artísticas dão novas cores ao Moinho Rebouças
Quatro grandes intervenções artísticas começam a dar cores ao Moinho Rebouças, sede atual da Fundação Cultural de Curitiba. Os artistas Cristina Pagnoncelli, Estevan Reder, Wes Gama, Café e Dell Ribeiro inciaram nesta semana a transformação da fachada do espaço com temas que celebram a cidade, as pessoas e a natureza. Os trabalhos continuam em produção até o próximo domingo dia 21.
O primeiro mural pintado foi concebido pela artista visual Cristiane Pagnoncelli, com colaboração do designer Fred Freire dentro do Festival Subtropikal. O lettering blocado foi inspirado na arquitetura do prédio antigo, onde a palavra VIVACIDADE pode ser lida de longe como um quebra-cabeça. As letras sugerem movimento e também podem ser lidas como VIVA (sua) CIDADE. Segundo Cristina, a escolha da palavra VIVACIDADE para estampar a nova fachada da FCC tem relação com o seu desejo para Curitiba. "Vida. Força. Valor. Movimentar a cena, fazer parte, apoiar esse movimento lindo que está sendo o Festival Subtropikal. Quando fui convidada para fazer o mural no Moinho Rebouças fiquei a pensar em qual mensagem eu gostaria de passar. Queria algo simples e direto e que fosse de acordo com o que acredito e venho buscando pra cidade onde vivo", conta Cristina.
“Vanteer”
Uma das fachadas do Moinho Rebouças recebeu o projeto “Vanteer”, do curitibano Estevan Reder, fotógrafo com intensa produção de imagens reproduzidas em lambes espalhados pelo Brasil e América Latina. Estevan Reder se dedica a captar imagens de pessoas anônimas que circulam pelas ruas das grandes cidades, revelando e respeitando suas identidades num sentido amplo, que abrange o estético, o narrativo, o social e o ideológico. Algumas dessas identidades, fotografadas em outras cidades que visitou, estão agora perenizadas nas paredes externas do Moinho.
As fotos foram impressas e coladas conforme a técnica dos lambes, que surgem como uma das novas linguagens da arte urbana. Os artistas espalham suas imagens e mensagens pelas ruas, fazendo uso apenas de papel, tinta, cola e esfregão.
Tingui
O artista goiano Wes Gama está preparando um grande mural no local, de 216 m2, retratando dois índios brasileiros. Batizado de "O povo brasileiro", a arte segue em produção dia 21. O título faz referência ao livro homônimo do antropólogo Darcy Ribeiro e ao momento em que o país recebe os Jogos Olímpicos. A escolha em colorir as paredes com índios surgiu após pesquisa de Wes, que se deparou com a informação de que Curitiba tem, em sua origem, os povos indígenas – a tribo Tingui. Os artistas Café e Dell Ribeiro poduzem um grande graffitti na fachada da Rua Engenheiros Rebouças. O tema escolhido pelos grafiteiros foi o empoderamento negro e a natureza.
Serviço:
Intervenções Artísticas no Moinho Rebouças
Data: até domingo, 21 de agosto
Horário: sábado das 14h às 19h
Endereço: Rua Engenheiros Rebouças, 1732
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