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06.06.2014Ações de contrapartida social levam arte e cultura para 74 mil pessoas
Graças a uma ação de contrapartida social da Lei de Incentivo à Cultura, José e Geni Marchioto puderam, esta semana, acompanhar pela primeira vez a apresentação de uma peça de teatro. Ao lado de 40 pessoas do Centro de Convivência para Pessoas Idosas da CIC, o casal assistiu gratuitamente à apresentação do espetáculo “Essencial”, do grupo de teatro Obragem. Só no primeiro semestre de 2014 já aconteceram 494 ações como esta, entre elas iniciativas de música, cinema, artes visuais, dança, literatura, folclore e grafitti, que atenderam 74 mil pessoas.
Apresentações como as que Geni e José vivenciaram estão previstas na Lei Municipal de Incentivo à Cultura, que determina que projetos viabilizados pelo Mecenato Subsidiado e pelo Fundo Municipal da Cultura ofereçam uma contrapartida para a população. Quem sugere qual será essa atividade é o próprio artista, desde que a ação seja gratuita e voltada às artes e à cultura ou, ainda, à educação de alguma forma. A escolha do espaço ou região e o agendamento das ações são feitos pela Fundação Cultural de Curitiba, que coloca como prioridade apresentações para escolas, associações de moradores, orfanatos, hospitais, centros de idosos ou escolas especiais que atendam crianças, adolescentes e idosos.
O aposentado José Marchioto, 61 anos, e sua esposa Geni, 59, aprovaram o espetáculo e pediram a realização de mais ações. “Falou em teatro geralmente já pensamos em classe alta. Achamos legal e esperamos que ainda mais pessoas tenham acesso”, disse Marchioto.
“Essencial” não é o primeiro projeto do grupo realizado por meio da Lei de Incentivo. Seu espetáculo anterior, “Águas”, teve 12 das 24 performances destinadas para contrapartida social. Em 2014, o Grupo Obragem já se apresentou para grupos de adolescentes de escolas municipais, em centros de convivência das regionais e para grupos de apoio e reabilitação de dependentes químicos.
Para o diretor da peça, Eduardo Giacomini, as ações de contrapartida são importantes não só para a formação de platéia, mas principalmente pela experiência que proporcionam. “Para nós é muito emocionante o contato com essas pessoas e, como ator, quero aproximar essas pessoas ao teatro, essa novidade muitas vezes distante da realidade deles”, lembrou Eduardo.
Segundo o superintendente da FCC, Igor Cordeiro, as contrapartidas são essenciais para a política pública de cultura. “O investimento dos recursos públicos cumpre sua função quando aproxima a arte da população e desenvolve o talento dos artistas” conclui.
Autor: Assessoria de Imprensa da FCC
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
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