20.01.2014A percussão ganha o Centro de Curitiba

 Shows reuniram expoentes da percussão nos teatros da Caixa e da Reitoria

Um verdadeiro arsenal de percussão, capaz de produzir sons impressionantes. Na noite de sábado (18), dois shows trouxeram para Curitiba percussionistas brasileiros de renome internacional. No Teatro da Caixa (dentro do Circuito Off), Carlos Stasi e Luiz Guello apresentaram o espetáculo Duo Ello; no Teatro da Reitoria, o pianista Hércules e o percussionista Amoy Ribas fizeram um show descontraído e interativo.

Amoy diz estar muito à vontade na Oficina, em que também está ministrando aulas de percussão. Ele encontrou muitos amigos e diz que o nível dos alunos é muito bom – ele também está assistindo grandes shows. “O aluno conhece pessoas de vários países e troca ideias, o que é fantástico! Bom seria se toda capital tivesse um evento assim”, observa.

Guilherme e Elaine Silveira assistiram a apresentação de percussão no Teatro da Caixa e acharam interessante. Escolheram de forma aleatória, queriam algo diferente, e chegaram a um bom programa. “Foi, realmente, diferente de tudo que já vimos. Agregou”, sintetizou Guilherme, que é engenheiro civil.

Priscila Matos Ferreira Gomes veio de Campinas (SP) especialmente para fazer um curso com o pianista capixaba Hércules e está adorando. “As aulas são espetaculares. Ele é um músico excepcional”. O bandolinista André Ribeiro também veio de Campinas para participar da Oficina e conhecer o professor de bandolim Izaias Bueno de Almeida. “Ele é ótimo!”, diz. Quanto ao show, achou incrível. “A comunicação deles é o que mais impressiona. Uma cumplicidade que faz toda a diferença no palco. Adorei.”

Jenifer Galagher, psicóloga, trabalhou como tradutora voluntária na fase de música erudita da Oficina de Música e, agora, está cursando a oficina de percussão com Amoy Ribas. Totalmente estreante no campo da música, ela gosta de MPB e está apostando muito na oficina. “Amoy trabalha com ritmos nordestinos, estou curtindo muito”.

Dois espetáculos, uma plateia – Helena Cecília, que ganhou um acordeão como herança, acompanhou os dois shows e estava impressionada. Iniciando sua formação musical agora, quer ouvir de tudo e “simpatizou” com a percussão. “Conheço o trabalho de Carlos Stasi, mas assisti-lo de pertinho foi sensacional. É contemporâneo e imprevisível.”

A aposentada Célia Neves é habituée da Oficina. Assistiu diversos espetáculos da fase erudita e, agora, está fazendo o circuito da fase MPB. Ela examina a programação, liga para as amigas e faz seu roteiro diário dentro da oficina. “Aproveitamos bastante, é tudo maravilhoso. Faz bem para o coração e para a alma”. E não falta companhia para aposentada. Na apresentação do Portuguese Brass Quintet, na Catedral de Curitiba – sua preferida até agora – ela conheceu Tessa Gomes e, juntas, assistem os espetáculos. Tessa faz oficina de improvisação e tem muitos planos para a Oficina de Música. “Queremos ver o Hermeto Paschoal e trarei minhas netas para o cinema. Vamos aproveitar ao máximo”, planeja.

Pedro Solak ainda não conhecia os músicos e aprovou. “O bom da Oficina é isso, sair do lugar comum.” Ele ministra uma oficina de construção de instrumentos musicais e iniciação musical para crianças na Vila Torres, na região do Prado Velho/Centro. “É maravilhoso! Fazemos música e saímos tocando pelas ruas do bairro. Uma grande experiência”, emociona-se.
 

Autor: Assessoria de Imprensa da FCC

Fonte: Fundação Cultural de Curitiba

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