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35ª Oficina de Música de Curitiba / OPERA ESTÚDIO - Foto: Cido Marques© 2018

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) A Flauta Mágica (Libreto de Emanuel Schikaneder) Participação Especial ORQUESTRA DE CÂMARA DA CIDADE DE CURITIBA Direção Musical e Regente: Abel Rocha Regentes Assistentes: Priscila Bomfim, Isabela Siscari Direção Cênica: William Pereira Assistentes de Direção Cênica e Produção de Ópera: Charlene Neotti, Evelin Amado, Felipe Venâncio, Paula Adriana Alves Sousa, Juliana Vieira Pinto Classe de Canto e Preparação Vocal: Rosana Lamosa e Leonardo Neiva Ateliê de Criação de Acessórios e Objetos/Maquiagem: Maria Adélia Figurinos: Áldice Lopes ELENCO Tamino: Tiago Roscani Pamina: Ana Paula Machado Sarastro: Leandro Piva Rainha da Noite: Kaline Legat Papageno: Heitor Coelho Papagena: Luísa Pimenta Monostatos: Julio Pitthan Orador: Leonardo Barbi Sacerdote: Matheus França 1ª Dama: Beatriz Esposito 2ª Dama: Amanda Godoi 3ª Dama: Sarah Miglioli 1º Gênio: Luiza Leal 2º Gênio: Rebeca Oliveira 3º Gênio: Ana Maria Meirelles Coro Febe Aguirre. Luíza Campagnol. Marcela Ferrari. Lizandra Cericato. Matheus França. Leonardo Barbi Ato I A Flauta Mágica começa com uma terrível serpente perseguindo Tamino. Cansado, ele desmaia. As Três Damas aparecem, dominam a serpente e resolvem avisar à Rainha da Noite da presença do jovem no seu reino. Ao recobrar os sentidos, Tamino vê Papageno cantar e tocar sua flauta. Papageno mente para Tamino que ele o salvou da serpente. Imediatamente, reaparecem as Três Damas para punir Papageno pela mentira. Elas entregam um retrato de Pamina para Tamino que se apaixona. A Rainha da Noite surge e pede para Tamino libertar sua filha que está prisioneira de Sarastro. As Damas soltam Papageno e eles recebem um carrilhão e uma flauta com poderes mágicos. Três Gênios irão guiá-los nos perigos da jornada. No palácio de Sarastro, Pamina é vigiada por Monostatos. Papageno encontra Pamina e avisa que ela será libertada por Tamino e saem felizes a sua procura. Os Três Gênios guiam Tamino para o Templo. No caminho toca sua flauta e magicamente os animais selvagens se tornam mansos. Monostatos e seus escravos alcançam Pamina e Papageno, que ao som do carrilhão eles se põem a dançar e saem. Ao som de trombetas Sarastro chega. Pamina explica a Sarastro que fugiu por estar sendo importunada por Monostatos. Este entra trazendo Tamino preso. Sarastro expulsa Monostatos da Irmandade e ordena que Pamina e Tamino realizem as provas para entrar para a Irmandade. Ato II Sarastro comunica aos sacerdotes os seus planos de iniciar Tamino na Irmandade e pede aos deuses que iluminem o caminho dos jovens na busca pela sabedoria. Pamina, sob sua proteção deve se tornar esposa de Tamino. Pamina adormece enquanto Monostatos questiona sua condição social e racial por não poder ter os mesmos direitos dos outros e é detido pela Rainha da Noite que aparece. Ela entrega um punhal a Pamina e ordena que mate Sarastro. Os sacerdotes conduzem Tamino e Papageno para o início das provas do silêncio, onde não poderão conversar com nenhuma mulher. Pamina aparece e Tamino resiste à tentação, deixando-a desiludida. Papageno ao ver Papagena, não resiste e falando com ela não passa na prova. Desesperada, Pamina resolve se matar e é salva pelos Três Gênios que explicam a situação. Juntos, Pamina e Tamino fazem as últimas provas: do fogo e da água, sendo então admitidos na Irmandade. Ao final surgem a Rainha da Noite com as Três Damas e Monostatos, em uma última tentativa de tomar o poder de Sarastro, mas a luz da Sabedoria transforma todo o mal e envolve todos ao som da Flauta Mágica. Os Personagens Nessa ópera maçônica, todos os personagens são arquétipos dos símbolos maçônicos e não pessoas reais. Os personagens principais são: SARASTRO que, como ser humano representa o GrãoMestre da Maçonaria e a RAINHA DA NOITE representa a mulher forte, sensual e independente, com todo o poder e domínio de seu espaço. Estes personagens são representados na ópera como o Sol e a Lua, o yin e o yang, o claro e o escuro. TAMINO é o homem que busca a sabedoria e o conhecimento, e se tornará membro da Irmandade; PAMINA, filha da Rainha da Noite, é a mulher que está disposta a acompanhar seu amado em todos os momentos da vida; PAPAGENO e PAPAGENA representam a natureza, os pássaros que buscam a sobrevivência e a preservação das espécies; as TRÊS DAMAS da Rainha simbolizam a sensualidade, o desejo, a noite, o escuro; os TRÊS GÊNIOS simbolizam o Céu, o firmamento, a pureza, aqueles que indicam o caminho para a sabedoria; MONOSTATOS, um mouro, simboliza as minorias discriminadas pela sua condição física e falta de acesso ao conhecimento, que, permanecendo na ignorância, busca através do casamento com Pamina, ascensão social. BIOGRAFIAS Abel Rocha (Brasil) - Direção Musical e Regente Abel Rocha (Brasil) Direção Musical, Regente Abel Rocha é um especialista em ópera, mas sua posição de destaque no cenário brasileiro se deve a uma atuação versátil e diversificada, no repertório sinfônico e também na direção musical de espetáculos cênicos, como balés, peças de teatro, e de diversos shows e musicais. Foi o responsável pela regência e direção musical de óperas do barroco de Monteverdi à modernidade de Schönberg e Debussy, passando por Handel, Mozart, Rossini, Donizetti, Verdi, Bizet e Puccini, entre outros, tendo realizado ainda a estreia mundial de títulos brasileiros como Anjo Negro, de João Guilherme Ripper, e A tempestade de Ronaldo Miranda. Entre 2004 e 2009, teve atuação marcante como diretor artístico e regente titular da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, onde empreendeu um profundo trabalho de reestruturação artística e administrativa. Nas temporadas de 2011 e 2012, foi Diretor artístico do Teatro Municipal de São Paulo e regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal, tendo recebido diversos prêmios da crítica especializada pela programação lírica da casa. Em sua atividade como regente orquestral, vem conduzindo programas sinfônicos com orquestras como a Sinfônica Brasileira (OSB), Sinfônica de Porto Alegre, Filarmônica de Minas Gerais, Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), entre outras. Paralelamente, de 1983 a 2010 dirigiu o coral Collegium Musicum de São Paulo. Além da carreira artística, Abel Rocha tem atuado como professor e regente em diversos festivais de música e atualmente é professor de regência da Unesp e regente titular da Orquestra Sinfônica de Santo André. William Pereira (Brasil) Direção Cênica William Pereira (São Paulo SP 1962). Diretor, cenógrafo e figurinista. Representante da vanguarda teatral dos anos 1980, e um dos fundadores do grupo Barca de Dionisos. Forma-se pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), e inicia sua carreira profissional com a direção de Leonce e Lena, de Georg Büchner, que reúne um grupo de ex-colegas de sua escola e da Escola de Arte Dramática (EAD), em 1987, denominado Barca de Dionisos. A inventividade da proposta chama a atenção da crítica e do público. Em 1989, dirige “Uma Relação Tão Delicada”, de Lolleh Bellon, adaptação de Maria Adelaide Amaral, ótimo resultado com as atrizes Irene Ravache e Regina Braga. No mesmo ano, com a “Barca de Dionisos”, encena um espetáculo polêmico, O Burguês Fidalgo, adaptação do texto clássico de Molière. Essa mesma inquietação formal está em “Elsinore”, realização de 1990 que toma o Hamlet, de William Shakespeare, como guia. No ano seguinte, está à frente de “Senhorita Julia”, de August Strindberg. “Eu Sei Que Vou Te Amar”, extraído do livro de Arnaldo Jabor, é sua a produção de 1994, com Julia Lemmertz no elenco. No ano seguinte monta “A Chunga”, de Mario Vargas Llosa, em Miami e New York; e “A Cor de Rosa”, de Flávio de Souza, em São Paulo. Para a EAD encena o texto “Luzes da Boemia”, de Ramón del ValleInclán, em 1996, obtendo bom resultado e um espetáculo formalmente bem estruturado. Em 1997, para a ECA/USP, faz sua versão de “Sinfonia de uma Noite Inquieta ou O Livro do Desassossego”, de Fernando Pessoa, com iluminação de Guilherme Bonfanti, que vai, no ano seguinte, ao Festival de Teatro de Berlim, na Alemanha. Outro texto intenso, “A Casa de Bernarda Alba”, de Federico García Lorca, ocupa-o em 1998. No ano seguinte retorna a um contemporâneo, com “A Fábula de um Cozinheiro”, de Sam Shepard e Joseph Chaikin. Suas montagens em 2000 são: “O Canto dos Cisnes”, de Jolanda Gentilezza, livremente inspirado na obra de Anton Tchekhov e “A Fábula de Um Cozinheiro”, de Sam Shepard. Em 2001, integrando o Formação de Público, um projeto de popularização do teatro promovido pela Prefeitura de São Paulo, encena “Nossa Vida em Família”, de Oduvaldo Vianna Filho, obtendo alta rentabilidade e comunicação com as plateias. Em 2002, volta a Shakespeare, com a montagem de “Romeu e Julieta”, e encena “O Regulamento”, de Samir Yazbek, um jovem autor paulista que rapidamente adquire projeção. Também está em “Sobre o Amor e a Amizade”, reunião de crônicas de Caio Fernando de Abreu. Em diversas produções em que figura como diretor, ocupa também, o duplo papel de cenógrafo, figurinista ou como diretor musical. William atua também como diretor de ópera, tendo realizado estágio em direção operística na English National Opera e Royal Opera House, em Londres, entre 1992 e 1993. Encena “Pedro Malazartes”, ópera de Camargo Guarnieri e Mário de Andrade, em 1994; “Madama Butterfly”, de Puccini, em 1999, e, no ano seguinte, “As Bodas de Fígaro”, de Mozart. Em seu comentário, o crítico Alberto Guzik destaca as virtudes da montagem de “Leonce e Lena”, dirigida por William Pereira: “O espetáculo tem importância, antes de mais nada, por resgatar para o teatro brasileiro a linguagem específica da pesquisa espacial, de que andávamos divorciados há bem uns dez anos. Daí o prazer de ver a equação espaço-encenaçãopúblico rearticulada de maneira inteligente e criativa. A solução dada ao dispositivo cênico impõe-se, não na qualidade de capricho fútil, mas enquanto fator essencial para uma determinada leitura do texto. O diretor William Pereira, e sua equipe, conceberam a peça de Büchner como uma obra em movimento, com o eixo constituído por fugas, viagens, caminhadas e perseguições. Dinamizaram então o espetáculo, dispondo-o sobre plataformas móveis, que se movimentam pelo imenso galpão, seguidas pelo público. Este acompanha a montagem em pé, integrando-se a ela, procurando-a, como os esbirros do Rei Pedro buscam o fugitivo príncipe Leonce”. Rosana Lamosa (Brasil) Classe de Canto, Preparação Vocal A carioca Rosana Lamosa é uma das mais importantes sopranos brasileiras, sendo reconhecida pela crítica e meio cultural que lhe agraciou com os Prêmios APCA (1996), Carlos Gomes (1998 e 2002) e a Ordem do Ipiranga (2010) no grau de Comendadeira. Presença freqüente nos principais palcos de opera, esteve em memoráveis montagens de La Traviata, L’elisir d’amore, Carmen, La Bohème, Romeo et Julliete, Don Giovanni e Le Nozze di Figaro. Representou a personagem “Manon” na memorável produção do Festival Amazonas de Ópera, onde também participou da primeira produção brasileira do “Anel do Nibelungo” de Wagner. Cantou “O Guarany” em Lisboa; e “Armide” no Festival de Buxton, na Inglaterra; “Rigoletto”, nos EUA; e além de várias atuações como concertista, tendo se apresentado no Carnegie Hall e no Concert Hall de Seoul. Protagonizou as estreias brasileiras cmo: “Magdalena” de Villa-Lobos, “Alma” de Claudio Santoro e “A Tempestade” de Ronaldo Miranda. Apresentou-se para o Papa João Paulo II durante sua visita ao Brasil e na 9ª Sinfonia sob regência de Kurt Masur. Recentemente esteve nos papéis de Melisande, Mimi, Violetta, Juliette e Marie em La Fille du Regimen; Lucia de Lammermoor, Norina em Don Pasquale; Rosalinde em Die Fledermaus; Anne Truelove em The Rake’s Progress; Nannetta em Falstaff; e Viúva Alegre. Em sua discografia destaca-se: Jupyra com a OSESP (BIS), Bachianas Brasileiras (Naxos), Canções do Amor (Quartz), Missa de Nossa Senhora da Conceição com a OSB (BIscoito Fino). Leonardo Neiva (Brasil) Classe de Canto, Preparação Vocal Nascido em Brasília, o famoso barítono Leonardo Neiva é conhecido por sua performance teatral e sua versatilidade vocal. Tornou-se conhecido aos 23 anos de idade ao interpretar Fígaro (O Barbeiro de Sevilha, Rossini). Desde então, foi convidado para apresentar-se em teatros no Brasil e no exterior. Leonardo foi altamente elogiado por críticos por seu retrato de Ford (Falstaff, Verdi), na Sala São Paulo com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP). Também obteve grande sucesso por seu desempenho com a Cia. Brasileira de Ópera, no papel principal do Barbeiro de Sevilha (Rossini) e no 15º Festival da Ópera Amazonas, quando participou da produção de “Tristan e Isolda” (Richard Wagner), como Kurwenal. Fora do Brasil, estreou no Teatro Municipal de Santiago do Chile, no papel de Zurga (Les Pêcheurs de Perles, Bizet); no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa-Portugal (Carmina Burana, Orff); e no Théâtre du Capitole, em ToulouseFrança, como Cecco del Vecchio (Rienzi, Wagner); além de realizar recitais e concertos na Itália, Espanha, Portugal, Colômbia e EUA. Em 2009, ele recebeu o 12º Prêmio Carlos Gomes para Melhor Artista Masculino Brasileiro por suas atuações em: “O Sumo Sacerdote de Dagon” (Samson e Delilah, Saint-Saëns), “Aeneas” (Dido e Aeneas, Purcell), bem como Kullervo (Sibelius). “Leonardo Neiva é um barítono com uma voz quente, tropical, incandescente, que liga as frases lindamente e mostra uma compreensão incrível do texto”. (Opera Tristan und Isolde 2011 - Opernwelt - Alemanha). Maria Adélia (Brasil) Ateliê de Criação de Acessórios e Objetos Maria Adélia é formada em Belas Artes e Artes Cênicas. Viveu 17 anos na França onde, a convite de Ariane Mnouchkine, integrou a troupe do “Theatre du Soleil” na qual permaneceu 5 anos.Também trabalhou com os seguintes nomes: Irina Brook, Artur Ribeiro e Andre Curti e Yann Dénece. Paralelo a carreira de atriz, trabalha como Artista Plástica de Teatro, englobando: adereços, marionetes, máscaras, maquiagem, caracterização chapéus, objetos de cena, figurino, cenário, visagismo. A partir de toda essa experiência ministra workshops pelo Brasil, França e Suíça. Colaborou com grandes diretores como, Irina Brook, Ariane Mnouchkine, Carlos Harmuch, Sandrine Anglade, Pierre Letessier, Artur Ribeiro e Andre Curti, Guy Freixe, Hestia Tristani, Thissa d’Avila Bensalah, Dann Jemmett e Eros Galvão. No Brasil foi dirigida por Ademar Guerra, Luiz Artur Nunes, Edson Bueno, Antonio Abujamra, Andre Paes Leme, entre outros. Recentemente criou perucas, acessórios e maquiagens para o espetáculo “Nuon” e marionetes para “O Malefício da Mariposa”, ambos dirigidos por Ana Rosa Tezza. Também assina todos os objetos de cena de seu solo “EUS”. Atuou nas seguintes óperas: Produção de Acessórios, na “L’amour des trois oranges” (de Prokofiev) - por Sandrine Anglade - Opéra de Dijon. Produção de Chapéus, na “La Traviata” (de Giuseppe Verdi) - por Irina Brook - Opéra de Lille. Produção de Figurinos e Visagismo, em “O Julgamento de Paris” (de James Fisin) - por Carlos Harmuch (Basel, Suiça). Produção de Visagismo, em “Cephale et Pocris” (de Elisabeth J. de la Guerre) - por Carlos Harmuch (Basel, Suiça). Produção de Maquiagem, nas seguintes produções, “Primadonnen Mogen Schokolade” e “La serva padrona” (de Giovanni Battista Pergolesi); e “L’impresario delle canarie” de Padre Martini - por Carlos Harmuch (Zur”ich,Suíça) Produção de Máscaras, Maquiagens e Acessórios, em “Ba-Ta-Clan” (de J. Offenbach) - por Pierre Letessier (Paris). CLASSE DE ATELIÊ DE CRIAÇÃO DE ACESSÓRIOS E OBJETOS/MAQUIAGEM Maria Adélia, Luísa Teles, Lena Souza, Débora Canfield Snie, Mirian Canfield Áldice Lopes (Paraná) - Figurinos Ator, diretor, figurinista e produtor. Formado pelo Curso Permanente de Teatro da Fundação Teatro Guaíra, fundou o Grupo Delírio Cia de Teatro em 1984 com o ator, diretor e autor Edson Bueno, com quem participou em diversos espetáculos, entre eles: Um Rato em Família, A Sedução, Uma Visita para Frieda, New York por Will Eisner, Paisagem de Meninos, A Falecida, O Beijo no Asfalto,O Corvo, Investigação Sobre o Adeus, Coquetel Overdose, Se eu Morresse Amanhã, Anatomia Humana Segundo Vico e Campanella, Fred & Clóe, Psicose A Comédia, Salomé Um Sonho de Oscar Wilde, O Evangelho Segundo São Mateus, Metaformose Leminski, Kafka, CapituMemória Editada, Macbeth, Projeto Poe, Minha Vontade de Bicho, Onde o Diabo Perdeu as Botas, Kafka A Vigília, Metamorphosis, A Vida Como Ela É, Satyricon Delírio. Além de Edson Bueno, trabalhou com os seguintes diretores: Cèsar Brie (Grupo Farfa& The Canada Project), Luís Otávio Burnier(Lume Teatro – Unicamp), Sérgio Britto, Gabriel Vilella, Cristina Pereira, Antônio Abujamra(Grupo Os Fodidos Privilegiados), Moacyr Góes, Paulo de Moraes (Cia Armazém de Teatro), Henrique Tavares, Fátima Ortiz, Maurício Vogue, Laércio Ruffa, João Fonseca, Lala Scheneider. É ganhador de 20 prêmios Gralha Azul. Como diretor de produção, trabalhou no Projeto Comboio Cultural, da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná durante 2 anos com 150 profissionais das Artes Cênicas, com circulação nos 399 municípios do Paraná, Aterro do Flamengo no Rio de Janeiro e Parque do Morumbi em São Paulo com Música Popular Brasileira, Música Erudita, Espetáculo para Criança, Circo, Teatro de Bonecos, Dança e Ópera e os projetos, Festival Espetacular de Teatro de Bonecos de Curitiba, Fórum Cultural dos Municípios Lindeiros, Programa Integração Cultural com o Mercosul, Mostra em Língua Espanhola, Corredores Culturais do Mercosul, e Integração Cultural com o Mercosul. Foi um dos organizadores e produtor do projeto Costurando a Liberdade e Cultura Popular promovido pelo Provopar em apresentações no Museu Oscar Niemeyer, Barragem Itaipu Binacional e 1°Conferência Nacional de Segurança Pública em Brasília DF. Organizou uma exposição de Artesanato Paranaense na ONU em Viena – Áustria. É fundador do GRUPO DELÍRIO CIA DE TEATRO e produtor dos corpos estáveis; Orquestra Sinfônica do Paraná; Balé Guaíra; G2 Cia de Dança; Escola de Dança Teatro Guaíra; Teatro de Comédia do Paraná; Festival Espetacular de Teatro de Bonecos; Festival de Ópera. ORQUESTRA DE CÂMARA DA CIDADE DE CURITIBA Fundada em 1974, como parte integrante da Camerata Antiqua de Curitiba, a orquestra de cordas teve um período de dedicação exclusiva à música antiga, sob a direção do maestro Roberto de Regina. Posteriormente, incorporou a música contemporânea, estimulada pelo violinista Paulo Bosísio, que respondeu pela orientação técnica e regência do grupo de 1983 a 1985. O trabalho resultou em importante crescimento técnico dos instrumentistas. Em 1989, passou a ser chamada de Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba, dominando um repertório amplo e original, inclusive com audições brasileiras e mundiais inéditas. Em sua programação constam obras para cordas de todos os tempos, com ênfase para a música barroca e brasileira. O grupo atua sob a direção de importantes regentes convidados e tem acompanhado renomados solistas brasileiros e estrangeiros. Aberta a experiências em outras áreas que não apenas a da música erudita, a Orquestra de Câmara tocou na companhia do grupo paulista “Nouvelle Cuisine”, em apresentações pelo Brasil, em 1991. Também foi escolhida para participar do “Projeto Brasil Musical”, em 1994, quando realizou turnês com destacados nomes da música instrumental brasileira, entre eles Egberto Gismonti, Wagner Tiso e Zimbo Trio. Além de ter se apresentado em várias cidades brasileiras, a orquestra tomou parte dos principais festivais de música do país. A Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba exibe, igualmente, um currículo internacional. Em 1990, foi convidada a integrar o Festival Cultural de Sinaloa, no México, quando fez nove concertos, executando música brasileira e obtendo grande sucesso de público e de crítica. Participou, ainda, em 1997, do Festival Brasiliana II, em Copenhague (Dinamarca). Em setembro de 1999, na comemoração dos seus dez anos de existência, a Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba apresentou-se na Itália, na abertura das comemorações do V Centenário da República do Brasil, realizando concertos no Instituto Ítalo-latino-americano, Palácio de Santa Croce e na Igreja dos Portugueses, em Roma. Também executou concerto no “51° Prix Itália” da rede de televisão estatal italiana – RAI, no Teatro Verdi de Florença, na cerimônia de entrega do “Prêmio Especial ao Presidente da República do Brasil”, pelos 500 anos de descobrimento do país. Nessa viagem, a orquestra mostrou a música de autores brasileiros e realizou a primeira audição, na Europa, dos compositores paranaenses Brasílio Itiberê e Bento Mossurunga. O programa foi transmitido via satélite para todo o mundo, motivando a gravação de um CD. Para aprimorar ainda mais o conhecimento técnico e artístico, hoje a Orquestra de Câmara Cidade de Curitiba realiza seu trabalho sem a presença de um maestro titular, apresentando-se com regentes convidados, vindos dos mais importantes centros culturais do país e do exterior, alçando o grupo à posição de uma das principais orquestras brasileiras de câmara. ORQUESTRA DE CÂMARA DA CIDADE DE CURITIBA Maestro Emérito Roberto de Regina ORQUESTRA Violinos I: Winston Ramalho (spalla), Paulo Hübner (concertino), Atli Ellendersen, Marco Damm Vitor Andrade. Violinos II: Francisco de Freitas Jr. (chefe de naipe), Moema Cit Meyer, Silvanira Bermudes, Vanessa Savytzky Schiavon, Walter Hoerner. Violas: Alexandre Razera (chefe de naipe), Aldo Villani, Denis Gonçalves Castilho, Helena Alice Carollo Damm, Roberto Hübner. Violoncelos: Faisal Hussein (chefe de naipe), Estela de Castro, Klaiton Laube, Thomas Jucksch. Contrabaixo: Martinho Lutero Klemann. ALUNOS DO ÓPERA STÚDIO 35ª OFICINA DE MÚSICA DE CURITIBA Violino Spalla da Flauta Mágica Dan Rafael Tolomony Flautas: Lucas Martins e Ayron Yves. Oboé: Maicon Alves. Clarinete: Elvis William e Gabriel. Fagote: Ronaldo Pacheco e Felipe Toledo. Trompa: Jonathan da Costa e Edson Nascimento. Percussão: Flávio Dias Pianistas: Correpetidoras: Priscila Malanski e Sin Ae Lee Guairinha - Auditório Salvador de Ferrante Centro Cultural Teatro Guaira 8 de fevereiro Curitiba - Paraná - Brasil