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Tolerância religiosa Musicalidade sacra africana e brasileira se encontram no Centro Histórico Foto : Lucilia Guimarães
Cerca de 500 praticantes de religiões de matriz africana de Curitiba se reuniram em homenagem ao Dia Nacional da Umbanda (15 de novembro), no Centro Histórico de Curitiba, nesta quarta-feira (15/11). A reunião teve apresentações, cortejo e descerramento de uma placa comemorativa no marco zero da capital. O propósito da manifestação, segundo o assessor da Prefeitura para Promoção da Igualdade Racial, Adegmar Silva Candiero, é chamar a atenção para a importância da liberdade religiosa. “O país está passando por um processo de intolerância religiosa muito grande, sendo que o candomblé e a umbanda são as maiores vítimas”, ressaltou. De acordo com Candiero, mais da metade dos ataques à templos ou sacerdotes são dirigidos aos de religiões de matriz africana. A concentração começou na Casa Hoffman e às 15h o cortejo seguiu para as Ruínas de São Francisco, onde se apresentaram os grupos Filhas do Tempo, Tambores do Paraná, Mestre Cezinha e Seus Batuqueiros e Terreiro Pai Maneco. Os pequenos percussionistas do projeto Passos de Criança, da Vila Torres, encantaram a plateia com sua singela apresentação. Candiero também lembrou da importante presença de representantes de diversas religiões. Uma postura, afirmou, saudável contra incitação do ódio a outros credos. Marco Ao fim da cerimônia, foi descerrada a placa em homenagem ao Dia da Consciência Negra e pelo Decênio Internacional de Afrodescendentes, proposto pela Organização das Nações Unidas para 2015-2024. A placa leva os dizeres “A raiz negra em Curitiba é forte, antiga e altiva, faz parte da história e alimenta o futuro”, assinada pelo prefeito Rafael Greca. Candiero acredita que a manifestação servirá de exemplo para outras cidades. “Curitiba está sendo pioneira em enfrentar o problema da intolerância que assola nossa nação com manifestações de beleza e de vitalidade”, concluiu. Cerca de 500 praticantes de religiões de matriz africana de Curitiba se reuniram em homenagem ao Dia Nacional da Umbanda (15 de novembro), no Centro Histórico de Curitiba, nesta quarta-feira (15/11). A reunião teve apresentações, cortejo e descerramento de uma placa comemorativa no marco zero da capital. O propósito da manifestação, segundo o assessor da Prefeitura para Promoção da Igualdade Racial, Adegmar Silva Candiero, é chamar a atenção para a importância da liberdade religiosa. “O país está passando por um processo de intolerância religiosa muito grande, sendo que o candomblé e a umbanda são as maiores vítimas”, ressaltou. De acordo com Candiero, mais da metade dos ataques à templos ou sacerdotes são dirigidos aos de religiões de matriz africana. A concentração começou na Casa Hoffman e às 15h o cortejo seguiu para as Ruínas de São Francisco, onde se apresentaram os grupos Filhas do Tempo, Tambores do Paraná, Mestre Cezinha e Seus Batuqueiros e Terreiro Pai Maneco. Os pequenos percussionistas do projeto Passos de Criança, da Vila Torres, encantaram a plateia com sua singela apresentação. Candiero também lembrou da importante presença de representantes de diversas religiões. Uma postura, afirmou, saudável contra incitação do ódio a outros credos. Marco Ao fim da cerimônia, foi descerrada a placa em homenagem ao Dia da Consciência Negra e pelo Decênio Internacional de Afrodescendentes, proposto pela Organização das Nações Unidas para 2015-2024. A placa leva os dizeres “A raiz negra em Curitiba é forte, antiga e altiva, faz parte da história e alimenta o futuro”, assinada pelo prefeito Rafael Greca. Candiero acredita que a manifestação servirá de exemplo para outras cidades. “Curitiba está sendo pioneira em enfrentar o problema da intolerância que assola nossa nação com manifestações de beleza e de vitalidade”, concluiu.