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LULINHA ALENCAR - Fotos: Cido Marques© 2015

FASE MPB 33ª Oficina de Música de Curitiba LULINHA ALENCAR SHOW SOLO CEM GONZAGA 22 de janeiro de 2015, 21h – Teatro da Reitoria da UFPR O Cem Gonzaga faz uma referência reverente ao repertório instrumental de Luiz Gonzaga, interpretando as composições que passeiam pelo lado musical menos conhecido do grande artista brasileiro. Entre as pérolas gravadas nesse disco solo, destaques para ‘Vira e Mexe’, uma das primeiras de suas criações, além de outras como ‘Araponga’, ‘Sanfona Dourada’, ‘Pisa de Mansinho’ e ‘Sanfonando’. Parte dessas obras foram compostas por Luiz Gonzaga na década de quarenta antes de iniciar suas famosas parcerias com os letristas que fizeram fama ao seu lado. Por isso mesmo este momento ganha sua singularidade, ao explorar essa faceta pouco conhecida do trabalho desse artista genial, que em paralelo ao talento musical desenvolveu uma nova engenharia para cultura musical brasileira, utilizando a sanfona, o zabumba e o triângulo aliados aos elementos mais puros da cultura nordestina, imortalizando a caatinga, o vaqueiro, a seca, os costumes e as tradições da região. Lulinha também estende sua homenagem a Dominguinhos, músico com quem teve a felicidade de dividir o palco várias vezes e a quem dedicou sua primeira composição como sanfoneiro. Também de lá, natural do sertão potiguar, também filho de sanfoneiro, também nascido em 13 de Dezembro, Lulinha Alencar é hoje um dos mais completos sanfoneiros do país. “Reside nessa ligação afetiva e artística o motivo para o Cem Gonzaga, que faz um trocadilho com a influência e, ao mesmo tempo, a ausência de um dos maiores mestres da música brasileira”. Lulinha Alencar Nascido no sertão do Rio Grande do Norte, seu primeiro contato com a música foi tocando triângulo e zabumba com seu pai, o sanfoneiro Zé de Cezário. Autodidata, no ano de 1999 começou a tocar sanfona. Radicou-se em São Paulo onde teve oportunidade de mostrar seu trabalho como sanfoneiro. Transitando entre áreas diversas mas afins, seu som revisita suas origens sertanejas e completa-se com a urbanidade em arranjos pautados na modernidade e nas tradições enraizadas sob a influência de mestres. Dono de um repertório rico e expressivo, sua música tem se destacado e vem abrindo portas para lhe capacitar a ser mais um bom representante da música produzida aqui no Brasil. Ao lado de artistas como Mônica Salmaso, Benjamim Taubkin e Teco Cardoso, participou da Orquestra Popular de Câmara. Dividiu o palco com vários nomes da música brasileira e internacional, como Geraldo Azevedo, Antônio Nóbrega, Elba Ramalho, Chico Cesar, Hermeto Pascoal, Dominguinhos, Vince Abbbracciante, Richard Gallino, Regis Gizavo, Martin Lubenov, entre outros. Lulinha Alencar vem sendo lembrado cada vez com mais frequência quando se trata da talentosa cena de música instrumental feita no país atualmente, visto que suas composições aliadas ao seu jeito peculiar de tocar os teclados (piano e sanfona) vêm lhe possibilitando uma trajetória independente dentro do restrito círculo de festivais brasileiros e internacionais. Além de seu trabalho autoral Integra o grupo de choro Moderna Tradição ao lado dos irmãos e mestres do choro Izaias e Israel Bueno de Almeida e o coletivo latino-americano América Contemporânea. Apresenta-se em todo o Brasil e no exterior, em países como Inglaterra, Espanha, Bélgica, Holanda, França, Alemanha, Itália, Suíça, Áustria, Marrocos, entre outros. Programa Vira e mexe (Luiz Gonzaga) Santana (Luiz Gonzaga) Pé de serra (Luiz Gonzaga) Pisa de mansinho (Luiz Gonzaga) Treze de Dezembro (Luiz Gonzaga/Zé Dantas) Cem Gonzaga (Lulinha Alencar) Sanfonizador (improviso de Dominguinhos) Pingo namorando (Luiz Gonzaga) Sanfona dourada (Luiz Gonzaga Araponga (Luiz Gonzaga)) Cutucufole (Lulinha Alencar) João e Maria (Sivuca) Só quero sossego (Kximbinho) A volta da asa branca (Luiz Gonzaga)



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