23.01.2015Sanfoneiro Lulinha faz show memorável no Teatro da Reitoria

O sanfoneiro Lulinha Alencar fez uma apresentação memorável na noite de ontem (22) no Teatro da Reitoria. O show Cem Gonzaga, uma das atrações da Oficina de música, leva o nome do seu primeiro CD, gravado em 2014. O show em homenagem a Luiz Gonzaga passeia pelas obras do rei do baião na sua fase instrumental e mostra um outro olhar sobre as canções de Gonzagão.

Lulinha Alencar veio para a 33ª Oficina para dar aulas de acordeom e de conjunto de música nordestina e está apreciando a experiência. “Essa troca com os companheiros músicos e com os alunos, é muito enriquecedora”. Elogia o evento da Oficina, que acredita ser absolutamente necessária. E chama a atenção para o caráter pedagógico do evento. “As crianças do nosso país precisam de educação, e nada melhor que ela também venha através da música”, pondera.

A holandesa Floor Polder está na sua segunda edição da Oficina de música. A flautista veio ao Brasil em 2014 pela primeira vez para se aperfeiçoar e conhecer a MPB e explica que precisa conhecer o idioma e a cultura para poder tocar. “Os brasileiros tem essa liberdade quando tocam, são generosos. Preciso aprender”. Além da técnica e da teoria, Floor acredita que precisa se conectar com as pessoas, e a oficina propicia isso. Tem intenção de voltar muitas vezes ao Brasil e explorar a Oficina de Música intensamente. “Ter aulas com ótimos professores e assistir shows maravilhosos, como o de hoje, é fantástico. Não teria isso na Holanda”.

Priscila Pavelkevis é apreciadora de forró e baião, e fã de Luiz Gonzaga, e achou o espetáculo perfeito. Ainda não conhecia o trabalho do sanfoneiro Lulinha e aprovou. “Ele é muito talentoso e carismático. A interação dele com os outros músicos e com a plateia foi a melhor parte do espetáculo“.

Charles Fonseca ficou empolgado com o espetáculo. Buscava uma atração na Oficina de Música e, por apreciar a sanfona, escolheu Cem Anos. “Assisti pela internet, mas ao vivo foi muito melhor. Ele é muito animado.” Assim como o estudante Charles, o engenheiro José Carlos Teodorovich não conhecia Lulinha ou a oficina de musica e ficou duplamente feliz. “Um show nota dez”, elogia.

Trama Trio no Teatro do paiol – Mais cedo, o trio catarinense formado por Gabriel Vieira (violino), Rafael Calegari (contrabaixo) e Pedro Loch (violão) apresentou o seu primeiro trabalho, o cd Mergulho. As referências musicais do grupo são samba, choro, baião, entre outros. Além a música instrumental dos ritmos tradicionais do sul do país.

O trio se apresentou para um grupo seleto que compareceu ao Paiol. E o ambiente intimista do teatro foi apropriado. Entre uma música e outra, os músicos contavam como foi à gravação do cd que ocorreu em um sitio em Santa Catarina. O violonista Pedro Loch explica que buscaram o isolamento e aproveitaram o contato com a natureza para criar e isso pode ser percebido nas canções.

Adilson Susumo não conhecia o trabalho do trio e gostou da apresentação. “Achei bem interessante e variado, diversas referências.” Conta que sempre comparece ao Teatro do Paiol, principalmente pelos valores mais acessíveis. ”É meu refugio particular, sempre tem alguma coisa acontecendo. Como hoje”.

Autor: Assessoria de Imprensa da FCC

Fonte: Fundacão Cultural de Curitiba

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