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10.09.2013“Papo de Classe” debateu rumos e possibilidades da fotografia
Em mais um “Papo de Classe”, realizado na segunda-feira (9), a Fundação Cultural de Curitiba (FCC) recebeu propostas e reivindicações da comunidade de fotografia da cidade. O encontro permitiu a troca de ideias entre o presidente da Fundação Cultural, Marcos Cordiolli, o superintendente Igor Cordeiro com fotógrafos e produtores.
Antes de expor as prioridades para o setor, Cordiolli lembrou a recente criação de uma Comissão de Trabalho que viabilizará medidas corretivas nos procedimentos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura (PAIC), implementado por meio de renúncia fiscal no Mecenato Subsidiado e do fomento direto no Fundo Municipal de Cultura.
Segundo Cordiolli, a adoção dessa medida responde a algumas das maiores e mais urgentes necessidades do setor artístico curitibano que faz uso dos mecanismos de fomento cultural na cidade. “Será um divisor de águas na história do fomento cultural e no trâmite dos projetos na FCC. Vamos estabelecer fluxos transparentes nos procedimentos, com redução de prazos e da burocracia, aumentando a agilidade do PAIC”, afirmou.
Fotografia reconhecida – Entre as ações mais urgentes para a fotografia, Cordiolli destacou a criação de diretrizes para o Museu da Fotografia Cidade de Curitiba e a criação de uma nova política para o setor em conjunto com a comunidade.
O fotógrafo João Castelo Branco abriu a participação do público no “Papo de Classe” lendo um manifesto apresentado pela FEC – Fórum das Entidades Culturais no primeiro semestre à FCC e agradeceu pela receptividade com que foi recebido na instituição.
O fotógrafo também aproveitou a oportunidade para cobrar da FCC respostas às solicitações feitas em abril e convocar os fotógrafos presentes para participarem de uma nova associação que represente o setor.
Cordiolli lembrou que a ação mais importante para o setor foi o reconhecimento da fotografia como linguagem e que as resoluções sobre o manifesto da FEC dependem de pareceres jurídicos e de mudanças na Lei de Incentivo à Cultura que serão debatidas com a sociedade ainda em 2013. “Queremos entender melhor as demandas da fotografia
em Curitiba e deixar mais transparentes para comunidade os trâmites da Fundação Cultural”
O fotógrafo e professor de fotografia, Ricardo Akam, indagou sobre qual a garantia que os projetos e ações desenvolvidos atualmente no Museu da Fotografia tenham continuidade em outras gestões. Para Cordiolli um dos problemas que a FCC enfrenta é a falta de conceitos e funções claras para os espaços. “Estamos modernizando e estabelecendo regras para a utilização dos espaços. Estas medidas e a criação de conselhos curadores em cada espaço irão garantir conceitos mais duradouros”, disse.
A fotógrafa Karin van der Brooke usou o seu espaço para elogiar a iniciativa da FCC em abrir espaço para os artistas se manifestarem. “É a primeira vez, desde a década de 1980, que vejo a preocupação do poder público em escutar a classe artística. Muito obrigado pela oportunidade”.
Autor: Assessoria de Imprensa da FCC
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
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