06.11.2011Curitibano está virando

 

 

Até o tempo virou. O sábado de Virada Cultural começou com sol e permaneceu assim a tarde toda. Do Palco Praça da Espanha, passando pelo Palco Ruínas e pelo Palco Riachuelo o que se viu foi a população ocupar as ruas da cidade para assistir a uma série de shows que continuam acontecendo durante a madrugada. Na abertura do Palco Riachuelo, no show de Almir Sater, já era possível perceber que a Virada seria um sucesso. Dez mil pessoas se aglomeravam em frente ao Paço da Liberdade, demonstrando mais uma vez o espírito de civilidade e o cuidado que o curitibano tem com a cidade. Os canteiros floridos ficaram intactos e os fotógrafos puderam fazer uma foto parecida com a que marcou a Virada de 2010. E a cena continuou se repetindo ao longo do dia nos shows de Maxixe Machine, Marcelo Jeneci e Jair Rodrigues, que desceu do palco de dois metros e misturou-se ao público para cantar "A Majestade o Sabiá". O show terminou com um popurri de carnaval para dez mil pessoas.

 

O que se viu foi boa parte delas saindo do Palco Riachuelo, cruzando a Praça Tiradentes, para tomar o Largo da Ordem em direção às Ruínas de São Francisco e se unir a uma multidão que aguardava o início do show do Teatro Mágico, à meia-noite. À uma e meia da manhã, 20 mil pessoas continuavam no Centro Histórico, aguardando o show da Banda Nuvens. Durante todo o dia, o público já havia lotado o Largo para assistir "A Banda Mais Bonita da Cidade", "Radiocaos" e "Copacabana Club".

 

Economia também vira

 

Os donos de bares e restaurantes que não participam oficialmente da Virada comemoraram o evento, que lotou os estabelecimentos próximos dos palcos.

 

O comerciante do Largo Clayton da Rosa comemorava a venda de 8 mil espetinhos de carne. No Palco Praça da Espanha, Valdecir Schirlo vendeu 4 mil sanduíches de hambúrguer ao som de Saul Trumpete, Vilma Ribeiro, Michele Mara e Big Wilson Soul Band e Lady Be. A Orquestra À Base de Sopro trouxe para o palco o show "Baile de Gafieira", que reuniu 10 mil pessoas.

 

Turistas, pais com filhos, adolescentes de todas as tribos saíram de casa neste dia 5, Dia Nacional da Cultura, para se divertir de graça. "Vou virar com certeza porque tem muita gente aqui e está muito legal", dizia Aaron Ferreira, 20 anos, às duas da manhã. Kamilly Gobi tinha uma razão especial para virar. "Pretendo me divertir muito para comemorar meu aniversário de 21 anos que é dia 6", comemorava a estudante também às duas da manhã.

 

 

 

Autor: Assessoria de Imprensa

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