10.02.2015Área sob o Viaduto do Capanema receberá o Centro Cultural Humaitá

 A Prefeitura de Curitiba concedeu para o Centro de Estudo e Pesquisa da Arte e Cultura Afro Brasileira – Centro Cultural Humaitá a permissão de uso do espaço sob o Viaduto do Capanema, no bairro Jardim Botânico. A cessão foi oficializada pelo Decreto nº 87, assinado na semana passada pelo prefeito Gustavo Fruet. O acordo prevê que a área de 700 metros quadrados seja destinada para promover atividades de estudo, pesquisa e oficinas de arte e cultura afro, seguindo orientações técnicas da Fundação Cultural de Curitiba. Também será de responsabilidade da FCC fazer o acompanhamento periódico quanto ao desempenho das ações.

“É um momento histórico para a cidade e para o Movimento Negro”, comemorou o representante do Humaitá, Adegmar Silva, conhecido como Candieiro. Segundo ele, o projeto já elaborado para o espaço dá prioridade para a cultura ancestral e para a cultura digital. “Também queremos atuar na prevenção contra o uso de drogas e levar uma luz para as pessoas que precisam e circulam pela região”, disse Candieiro.

“O Centro Humaitá sempre esteve empenhado em preservar as tradições da cultura afro, realizando diversas ações de caráter cultural e educativo”, lembrou o presidente da FCC, Marcos Cordiolli.

Responsabilidade e atividades

Segundo o decreto, o Centro Cultural Humaitá fica responsável pela manutenção, segurança e pelos encargos tributários que recaiam ou venham a recair sobre o imóvel permissionado, tais como impostos, contribuições de melhoria, taxas, tarifas de consumo de água e energia elétrica e outras contribuições de qualquer natureza.

O documento também prevê que, dentro de um ano, o Centro Humaitá deverá apresentar ao Departamento do Patrimônio Público, da Secretaria Municipal de Planejamento e Administração, a comprovação de plano concreto de custeio de obras, cópia do alvará de construção, obedecendo projeto aprovado pela Secretaria Municipal do Urbanismo e, em até três anos, cópia do Certificado de Conclusão de Obras.

Segundo Candieiro, ainda no primeiro semestre o espaço poderá receber atividades. “Queremos promover pequenos eventos para toda a comunidade curitibana”, concluiu.

Autor: Assessoria de Imprensa da FCC

Fonte: Fundação Cultural de Curitiba

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