10.02.2016Eventos do Carnaval e do Pré-Carnaval atraíram mais de 210 mil pessoas

A diversidade dos eventos do Carnaval Multicultural e do Pré-Carnaval organizados pela Fundação Cultural de Curitiba atrairam mais de 210 mil pessoas para as ruas da cidade. Desde janeiro, quando cerca de 30 mil pessoas estiveram na Marechal Deodoro  para curtir os blocos Garibaldis e Sacis e Monobloco, até o último Baile Popular no Bairro Novo, curitibanos e turistas puderam se divertir de graça e com segurança em diversos espaços públicos.

A variedade de opções para os curitibanos e visitantes durante o Carnaval também foi destacada pelo presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli. “Nós criamos o conceito do carnaval multicultural. Temos vários tipos de ações e todas muito bem organizadas”, afirmou. Cordiolli observa também uma evolução no Carnaval de Curitiba. "Este avanço também pode ser observado em toda a cadeia produtiva da economia criativa envolvida, já que produtores locais, artistas e demais agentes do mercado cultural ganham visibilidade, geram produtos de qualidade e sustentáveis economicamente", completou Cordiolli. 

Desfile de blocos e escolas de samba
O Carnaval em Curitiba começou com a  Marechal Deodoro  tomada por 15 mil de foliões e um público animado, que lotou as arquibancadas para assistir ao desfile das escolas de samba de Curitiba.  O batuque das baterias e a alegria dos integrantes das escolas contagiaram quem estava por perto e consagrou a Mocidade Azul como a grande campeã do Carnaval 2016.  “Na avenida estamos crescendo, avançando muito do ponto de vista da qualidade. As escolas estão melhorando a cada ano e o público tem respondido positivamente a isso. Elas têm trabalhado arduamente com a Fundação Cultural, estamos todos somando forças. Há uma grande evolução porque estamos trazendo mais público, melhorando a qualidade, mas principalmente porque estamos fazendo uma ação republicana no sentido de ouvir todos os agentes envolvidos, com mais democracia, transparência e negociação”, avaliou Marcos Cordiolli.

Pré-Carnaval eletrônico
A Avenida Marechal Deodoro recebeu no dia 24 mais uma edição do Pré-Carnaval Eletrônico de Curitiba. O evento teve um público recorde para o Carnaval de Curitiba, levando cerca 100 mil pessoas para assistirem às apresentações das atrações nacionais Alok e Illusionize, dos djs curitibanos Rafael Araújo, Repow, Sound Cloup, C.R.O.M.I. e Pombeatz. 

Cláudio da Rocha Miranda, diretor da Rio Music Conference, maior conferência de música do Brasil, lembrou que a presença 100 mil pessoas no Carnaval eletrônico no centro de Curitiba foi uma notícia que tomou todo o Brasil. "Segundo ano que aconteceu, vai virar tradição, certamente. O modelo é tão vitorioso – criando inúmeras oportunidades de negócio para o setor e para o turismo da cidade – que deveria ser replicado em mais cidades do Brasil. É um dos melhores exemplos de economia criativa em prática no país", afirmou.

"Foi um grande prazer poder participar deste evento, que já é muito significativo e importante para a nossa cidade. O cenário musical eletrônico de Curitiba é conhecido no Brasil todo. E o Pré-Carnaval Eletrônico demonstra isso. Este evento é de suma importância para o desenvolvimento musical e cultural da cidade", disse o dj e produtor Rafael Araújo.

Sucesso de público em 2015, esta é a segunda vez que o evento eletrônico acontece no Pré-Carnaval, mostrando a importância do estilo para a cidade. "Hoje, depois de três anos de incentivo e reconhecimento da música eletrônica, conseguimos dar ao gênero o espaço que merece. Este Pré-Carnaval atraiu um público diverso que quebrou um recorde, fazendo deste o maior evento da história do Carnaval de Curitiba", avalia Igor Cordeiro, superintendente da Fundação Cultural de Curitiba, realizadora do evento.

Rock Carnival
Cerca de 20 mil pessoas foram até o estacionamento da Câmara Municipal de Curitiba durantes 3 dias para curtir o Curitiba Rock Carnival 2016. Se apresentaram 21 bandas locais e estrangeiras, com destaques para o Death, dos EUA, a Confraria da Costa e a Blindagem, de Curitiba. Não houve o registro de ocorrências durante o evento.

De acordo com o superintendente da FCC, Igor Cordeiro, o Curitiba Rock Carnival se consolidou como um dos principais festivais de rock no Brasil e na época do carnaval, com a vantagem de ter programação gratuita. "Foi muito bacana ver famílias, crianças de todas as idades e até idosos participando deste que é um festival que veio pra ficar na cidade. O Curitiba Rock Carnival é uma realidade em Curitiba, que também é a cidade do rock", afirmou.

Vlad Urban, co-produtor do evento e do Psycho Carnival, este organizado de forma independente, observa que o Curitiba Rock Carnival se consolida como o maior festival de música independente em Curitiba e um dos maiores do Brasil. “E, o mais interessante, é que com o apoio da FCC ele se viabiliza de forma gratuita, incrementando e firmando o carnaval curitibano como uma alternativa, também, para quem procura sons diferentes para sua festa do momo”, diz.

"A Fundação Cultural fez toda a assessoria, tudo certinho pra que chegasse na hora tudo pudesse acontecer de forma bem tranquila, assim como o Vlad Urban, com a sua experiência nesses eventos. O resultado é o que foi. Povo feliz, bastante gente, famílias, nenhuma ocorrência. As bandas todas no horário, responsáveis, com vontade de tocar. Sem falar na conquista daquele lugar que é público e a gente tem o direito de usar. Foi muito bonito e emocionante", JR, produtor cultural.

Zombie Walk
Desta vez, cerca de 20 mil mortos-vivos, "sobreviventes" e caçadores armados se juntaram a figuras da cultura pop (muitas em versão “desmorto”) para mostrar que o “apocalipse zumbi” já faz parte do Carnaval curitibano. Em sua sétima edição, a marcha teve concentração na Boca Maldita e mais uma vez a marcha contou com trios elétricos que promoveram concurso do grito zumbi mais horrível, concurso de Miss Zombie Curitiba, e até um casamento zumbi. 

"É uma alegria muito grande ver o crescimeto do evento, que a cada ano atrai mais gente, se tornando uma genuína manifestação do Caranaval da cidade”, avalia Flávia Nogueira, do Zombie Walk Curitiba, que organiza e realiza o evento. Pelo terceiro ano consecutivo, a Fundação Cultural de Curitiba foi apoiadora da marcha.

Carnaval Gospel
Pela terceira vez o TUC recebeu uma maratona de doze horas de música gospel. Passaram pelo espaço duas mil pessoas que além de acompanhar os shows participaram da arrecadação de gibis e livros infantis, que serão doados para entidades de atendimento a crianças carentes.

Recursos
Graças ao esforço da Prefeitura em conseguir novos patrocinadores e parceiros, o Pré-Carnaval e Carnaval em Curitiba cresceram e ficaram mais abrangentes, apesar de o investimento público ter permanecido no mesmo patamar do ano anterior. 

Para o desfile das Escolas de Samba, a Fundação Cultural de Curitiba ampliou o investimento. Com a economia feita no Pré-Carnaval através de patrocínios, a FCC conseguiu aumentar o valor repassado às Escolas: no total, para os desfiles, foram reservados R$ 394,2 mil. Em 2015 o valor tinha sido de R$ 339 mil e, em 2014, de R$ 263 mil.

Deste valor, R$ 60,4 mil foram destinados a cinco escolas do Grupo Especial, R$ 30,6 mil a duas escolas do Grupo de Acesso e, ainda, R$ 24 mil para a escola iniciante deste grupo. A FCC também destinou R$ 3,5 mil a dois blocos carnavalescos, com no mínimo 50 integrantes. Já o custo de produção do desfile é de aproximadamente R$ 400 mil.

Para a realização do Pré-Carnaval – composto pela saída dos blocos na Marechal Deodoro e no Sítio Cercado, pelo Carnaval Eletrônico, pelo Curitiba Rock Carnival e pelo Zombie Walk -, a Prefeitura investiu R$ 200 mil, destinados principalmente para infra-estrutura. Para completar o recurso necessário para a festa, a Prefeitura conseguiu patrocínios no valor aproximado de R$ 500 mil, que foram destinados à produção dos eventos, ao pagamento dos cachês dos artistas, segurança, e demais necessidades.

"A credibilidade construída nos últimos anos no Carnaval de Curitiba, que voltou para a Marechal e ganhou um caráter multicultural, permitiu a busca de novos parceiros e atraiu a atenção de patrocinadores, o que garante a continuidade da festa e o crescimento natural que temos acompanhado desde 2014", avalia o superintendente da FCC, Igor Cordeiro.

Segundo Cordeiro, o desafio agora é alterar a lei do Carnaval para que o desfile das Escolas de Samba se torna mais atrativa para patrocinadores. "A lei impõe algumas restrições de exploração comercial de marcas que podem ser revistas. Se alteradas, podemos otimizar o investimento da Prefeitura e melhorar o evento", diz.

Autor: Assessoria de Imprensa da FCC

Fonte: Fundação Cultural de Curitiba

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